A viabilidade de socorro em atendimentos primários de saúde para mais de 1 milhão de pessoas nas regiões da Amrec, Amesc e Amurel foi pauta discutida pela Comissão que acompanha o projeto do Serviço Aeromédico no Sul catarinense, na tarde desta quinta-feira (12/9).
No gabinete do prefeito Clésio Salvaro os membros buscaram apoio para contratação de médicos e enfermeiros que viabilizem o projeto. “São 50 municípios que poderão ser atendidos com esse serviço. O assunto vai ser discutido com os outros prefeitos vizinhos”, pontuou o vereador Tita Belolli (MDB), membro da Comissão.
Depois de implantado, o aeromédico vai atender ocorrências registradas dos municípios de Passo de Torres a Imbituba. “Criciúma está nesse projeto e entende que o aeromédico vai salvar muitas vidas. Claro que é um assunto que envolve custos e a contratação de profissionais, por isso será tratado com os prefeitos da Amrec, na próxima semana”, afirmou o prefeito Clésio Salvaro.
O Saer (Serviço Aeropolicial) da Polícia Civil chegou ao Sul Catarinense em novembro de 2016 para atuar em questões plenas de segurança e situações emergenciais de saúde. Agora, o objetivo da proposta é que a aeronave contribua de forma mais direta em questões de atendimentos primários.
“Hoje, o Saer já conta com o Serviço Aeropolicial, o que precisamos são de médicos e enfermeiros. O funcionamento e manutenção da aeronave já são assunto tratado com a Polícia Civil e Governo do Estado. Tudo está convergindo para que o projeto saia do papel ainda neste ano”, completou Belloli.
“Criciúma deve contribuir proporcionalmente com o serviço. Temos 215 mil habitantes e a população da região carbonífera são mais 220 mil, ou seja, Criciúma fica com metade dessa conta com o apoio de outros municípios”, disse Salvaro. Ele informou ainda que isso, se todos estiverem de acordo.
Texto/foto: colaboração Talita Grassi.