Morador de Siderópolis colhe mamão gigante no quintal de casa

Morador de Siderópolis colhe mamão gigante no quintal de casa
Siderópolis Fruta conta com 60 cm de comprimento, por 25 cm de diâmetro, e pesa cerca de 9 kg Um morador da comunidade da Gruta, na região central de Siderópolis, colheu um mamão gigante no quintal de sua casa. A fruta conta com 60 cm de comprimento, por 25 cm de diâmetro, e pesa cerca de 9 kg. O pé de mamão, que gerou a fruta gigante, tem cerca de 3 metros de altura e foi plantado há aproximadamente dois anos pelo aposentado José Rosso, de 79 anos. “Usei a semente de um mamão de 16 kg, que peguei na casa do meu irmão, em Curitiba (PR). Não fiz nada de especial no plantio e no cultivo. Aqui nesta terra tudo que se planta dá. Agora, depois deste resultado, vou semear e fazer bastante mudas. Vou caprichar mais nos próximos pés de mamão”, conta o aposentado. Além de cultivar novamente o mamão no seu quintal, José Rosso diz que parte das sementes da fruta gigante será distribuída aos amigos. Já a polpa do mamão será utilizada pela esposa do aposentado, a Dona Lúcia Biz Rosso, que pretende fazer um doce. “Vai ser a primeira vez que vou fazer. Minha cunhada me ensinou uma receita e vou fazer no fogão à lenha. Vai dar bastante trabalho, mas também uma quantidade bem grande de doce”, projeta Dona Lúcia, de 75 anos. Segundo o Engenheiro Agrônomo da Secretaria de Agricultura e Meio Ambiente de Siderópolis, Ronaldo Remor, existem diversos tamanhos e formatos de mamão. Mas com esse comprimento, diâmetro e peso é bastante incomum. Na região Sul do Estado, geralmente, são comercializadas duas espécies de mamão: o formosa e o papaia. As duas variações da fruta pesam em média de 500 gramas a 1 kg. “Não foi possível identificar qual é a variedade desse mamão. Somente uma análise mais detalhada poderá apontar qual é a espécie, e se esse caso é resultado de uma mutação ou de quimerismo. A mutação pode ser reproduzida tanto na natureza quanto em laboratório. É uma característica que pode ser replicada em outras gerações da espécie. O quimerismo, além de não poder passar adiante, é causado por um agente externo. Esse deve ser o caso dessa fruta. Essas alterações são causadas por algum tipo de ´stress químico´ ou radiológico, por exemplo”, pondera Remor. Texto e foto:Marcelo de Bona