Exposição na Unesc busca conscientizar sobre a degradação do Rio Criciúma

Exposição na Unesc busca conscientizar sobre a degradação do Rio Criciúma
A exposição “Memórias de Um Rio em Agonia” está contando a história do Rio Criciúma e despertando reflexões sobre seu passado, presente e futuro. A iniciativa do Cedoc (Centro de Memória e Documentação) da Unesc aborda, com imagens, registros de jornais e plantas, a trajetória do Rio e seu caminho por dentro da cidade, expondo o descaso e problematizando o esquecimento causado pelo processo de urbanização. A mostra, aberta oficialmente  segunda-feira (3/6), pode ser visitada no Hall da Reitoria até sexta-feira (7/6). O coordenador do Centro, Paulo Sérgio Osório, explica que o Rio Criciúma nasce limpo e se torna mais sujo a cada metro para dentro da cidade. A situação, segundo Osório, se agrava cada vez que o Rio se torna mais invisível em meio ao crescimento urbano. “É importante que se conheça esta situação e a história, para que se crie uma consciência e sua recuperação seja uma possibilidade. O Rio ainda não está morto, mas já agoniza”, destaca. A diretora de Extensão, Cultura e Ações Comunitárias, Fernanda Sônego, esteve na abertura da exposição e avaliou a construção como rica, diante de problemas atuais. “Vale principalmente para uma reflexão de nossas atitudes. Quando o centro de uma cidade está sendo tomado pela água, é apenas o rio recuperando seu espaço. Por isso, é importante conhecer, debater e quem sabe descobrirmos uma forma consciente de reagir ao que nossos atos causaram”, afirma.   O presidente da Comissão de Meio Ambiente e Valores Humanos da Universidade da Unesc, Carlyle Torres Bezerra de Menezes, também esteve presente na abertura. A exposição “Memórias de Um Rio em Agonia” está dentro da 14ª Semana de Meio Ambiente e Valores Humanos e da 3ª Semana Nacional de Arquivos. Texto e foto: Comunicação Unesc