Criciúma realiza o maior desfile cívico-militar da história

Criciúma realiza o maior desfile cívico-militar da história
Mais de sete mil pessoas participaram do desfile em homenagem aos 200 anos de Independência do Brasil

Após dois anos sem o tradicional desfile de 7 de setembro, Criciúma realizou na manhã de quarta-feira (7) o maior ato cívico da histórica da cidade. Mais de 90 entidades participaram do evento, incluído as 63 escolas da rede municipal e outras instituições. Mais de sete mil pessoas desfilaram pela Rua da Gente, ao lado do Parque das Nações Cincinato Naspolini. Pelo menos 25 mil pessoas passaram pelo local, no desfile que homenageou os 200 anos da Independência do Brasil.

Antes do início oficial do desfile, o Hino Nacional, o da Independência e o de Criciúma foram interpretados por alunos da EMEB Carlos Gorini, juntamente com a banda do 28° Grupo de Artilharia e Campanha (GAC). Depois, o prefeito Clésio Salvaro, acompanhado do comandante do 28° GAC, tenente-coronel Eduardo Moraes Fonseca, do comandante do 6° Comando Regional da Polícia Militar, coronel Cristian Dimitri Andrade, e do comandante do 4° Batalhão de Bombeiros Militar, tenente-coronel Henrique Piovesan da Silveira realizaram a revista à tropa em um veículo oficial do exército, e conferiram a normalidade para o início do desfile cívico-militar.

“É uma alegria estar aqui e poder comemorar os 200 anos de Independência do Brasil. Esse é um momento histórico e que nunca será esquecido pois, depois de dois anos de evento pausado devido a pandemia, hoje podemos celebrar juntos novamente. Todos nós aqui temos um papel, defender a bandeira do Brasil e as cores que ela carrega”, ressaltou o prefeito Clésio Salvaro.  

Apesar do tempo instável, o evento que iniciou às 8h durou quase cinco horas. A tropa formada pelo 28° GAC abriu o desfile, e em seguida, desfilaram Polícia Militar, Bombeiros Militares e Civis, Polícia Civil, Perícia Criminal, Polícia Científica e Polícia Federal. A primeira escola a desfilar foi a EMEB Angelo de Luca, com mais de 70 alunos.

Segundo o secretário de Educação de Criciúma, Miri Dagostim, os preparativos para o desfile iniciaram muito antes da Semana da Pátria. Os alunos das 63 escolas da rede municipal de ensino aprenderam em sala de aula, um pouco mais sobre a história da Independência do Brasil. “Tudo foi preparado nos mínimos detalhes para que esse dia ficasse marcado. Agradeço ao Exército Brasileiro aqui presente, que esteve conosco nas escolas, cantando o Hino da Independência com os nossos alunos, isso mantém vivo nas crianças o amor à pátria”, ponderou.

Encenação em homenagem a Independência do Brasil emociona público

Um mergulho na história através da dramaturgia, tendo como fonte histórica a Independência do Brasil. Esse foi o sentimento de quem pode assistir de perto a peça teatral encenada por estudantes e professores da rede municipal de ensino nesta manhã, durante o ato cívico realizado na Rua da Gente. “Conseguimos trazer um evento maior do que imaginávamos. O público compareceu e deixou este momento ainda mais bonito. Estamos em um momento em que precisamos resgatar os princípios cívicos”, ressaltou o prefeito.

Para encenar o momento do grito da independência, 48 atores - alunos e professores - ensaiaram durante todo o mês de agosto e início de setembro nos contraturnos escolares para que tudo saísse perfeito durante a apresentação. Foram utilizados também 9 cavalos e uma carruagem. Os estudantes foram ensaiados pela professora da oficina de teatro “Projeto Arte nas Escolas e Comunidades” da Fundação Cultural, Verônica dos Santos Bortolotto. ”Uma sensação de dever cumprido. Conseguimos tocar o público por meio da arte”, frisou.

Segundo o professor de educação física da EMEB Linus Joao Rech, Jeferson Teixeira, que interpretou o príncipe regente Dom Pedro I, poder trazer a história do Brasil dessa forma foi um momento de grande satisfação na sua vida profissional. “Foi uma satisfação imensa e um sentimento de civismo poder representar Dom Pedro I que marcou muito a trajetória histórica do nosso país’, afirmou o professor. 

 

 

 

 

 

Texto: Eduarda Salazar e Mel Camara

Fotos: Decom