A Unesc será palco nesta quinta-feira (6/8) de Karma, uma performance contemporânea baseada em uma dança a dois concebida, produzida e dirigida por Maria Claudia Reginato e Rodolfo Lorandi. A apresentação ocorre às 20h30, na sala de Teatro, localizada no Bloco Z da Universidade e antes, no mesmo local, os bailarinos irão ministrar a oficina “Ao Começar em Você Também Começa em Mim, É Sobre Nós e sobre Você”, a partir das 19 horas. Tanto a oficina, que traz as ferramentas utilizadas na pesquisa e criação de performance, quanto a apresentação (ambas compõem o projeto Karma) são gratuitas e abertas ao público em geral.
Segundo o produtor cultural do Setor de Arte e Cultura da Unesc, Maxwell Sandeer Flor, os bailarinos conquistaram o Edital Elisabete Anderle de Estímulo à Cultura em 2017. “O prêmio assegura a circulação da performance em cinco cidades, a começar por Criciúma. Até novembro, Chapecó, Florianópolis, Jaraguá do Sul e Blumenau também receberão o espetáculo e a oficina”, conta o produtor cultural. O projeto tem ainda a interlocução artística da bailarina contemporânea Diana Gilardenghi e direção de luz de Dayane Ros.
A vinda do projeto para a Unesc foi intermediada pelo Setor Arte e Cultura e pelo curso de Teatro. Em Criciúma, além da Universidade, a Criciúma terá outra apresentação de Karma. Será nesta sexta-feira (7/9) na sede da Associação de Dança de Criciúma (Asdc), no Bairro Vila Zuleima, às 19 horas.
O ponto de partida do trabalho são pesquisas que envolvem a dança de salão, a Grão Cia. de Dança, de Florianópolis, vivências com contato improvisação, dança contemporânea e pesquisa corporal através da Fisioterapia e do Gyrotonic. Karma é um processo em dança de salão que mistura a filosofia dos processos artísticos do casal e filosofias budistas, espíritas e indígenas, literatura e teorias sobre física e multiversos, além de questões sobre condução, identidade e gênero.
“Experimentar o próprio tempo, questionar, fazer arte e olhar para o todo e para nós mesmos é uma forma de se estar presente, nos reconhecendo únicos, mas também como um mesmo organismo”, afirma Maria Claudia. “Se somos uma de muitas representações de nós mesmos, onde fica a linha que separa o real da representação? Como a experienciamos? O que se escolhe dizer ou fazer, como se é e como se está são questões deste trabalho, assim como os acontecimentos e emoções trazidas pelas pessoas para junto da cena”, complementa Rodolfo Lorandi.
Texto e foto: Comunicação Unesc