Tecnologia conecta aprendizado de idiomas durante pandemia

Tecnologia conecta aprendizado de idiomas durante pandemia
Ana Luiza do Nascimento Carinho, aos 14 anos, faz parte do grupo de adolescente que tem buscado alternativas para dar vazão a toda energia acumulada com a impossibilidade de circulação durante a pandemia do Coronavírus. A garota demonstra muita maturidade, mesmo tão jovem, ao priorizar seus estudos ainda que no formato virtual. E o aprendizado de um novo idioma não ficou de fora. Ela é uma das centenas de alunos do Yázigi Criciúma que não abriu mão de se manter em conexão com o aprimoramento de seu inglês e participa ativamente das aulas on line proporcionadas pela escola desde o início da quarentena.   Conforme a aluna destaca, a aula virtual é uma experiência inovadora. “Por mais que nós jovens tenhamos contato com este mundo de tecnologia, ainda assim, é um momento difícil porque estamos conhecendo e nos adaptando a plataformas novas, só que isso é interessante”. Ana Luiza confessa, porém, estar com saudade dos colegas: “eu sinto muita falta do contato físico com meus amigos, porque o Yázigi é uma escola que prioriza muito a dinâmica em sala de aula, mas estão fazendo isso nas aulas on line também, para se tornar o mais próximo possível do que vivenciávamos nas aulas presenciais”.   A percepção da aluna está em sintonia com o objetivo da franquia de idiomas ao fomentar o ensino virtual durante este período de isolamento social. De acordo com a diretora pedagógica, Letícia Boff Cé, logo que saiu o primeiro decreto estadual cancelando as aulas presenciais, o Yázigi lançou as aulas on line para que os alunos não perdessem o contato com o idioma e o vínculo com o professor e colegas de turma. Inicialmente, os encontros pela internet computaram aulas extras da grade curricular, abrangendo todas as faixas etárias, níveis e os diversos idiomas oferecidos pela escola de Criciúma: inglês, espanhol, francês, alemão e italiano.   O analista de exportação, Guilherme Teston, aluno de uma das turmas de francês, confirma que a proposta está dando certo ao destacar que a continuidade do contato frequente com o idioma é o principal aproveitamento dos encontros virtuais. Ele enaltece ainda dinâmica das aulas. “O professor dinamiza bem a aula, não deixar ficar monótona, puxando bem a gente para participar, assim como ocorre no presencial”. Para o aluno, o único ponto negativo é mesmo a falta de contato pessoal com seus colegas e estar presente na escola, usufruindo de toda a estrutura.   Na sequência do segundo decreto que proibiu a volta às aulas até 31 de maio, o Yázigi adotou nova estratégia de ensino virtual. A diretora pedagógica explica que o cronograma regular foi retomado, voltando a fazer uso do material didático da franquia, computando o cronograma das aulas contratadas. A escola oportuniza as aulas ao vivo e manteve os horários das turmas nos mesmos dias que já estavam habituados. Como bônus, irá ofertar a todos os alunos que aderiram ao novo formato mais 50% de aulas presenciais, quando for possível retomá-las, em relação à quantidade de encontros virtuais que participarem.   Para o pai da Ana Luiza, Luciano Carinho, a escola de idiomas teve a melhor decisão em fomentar os encontros on line, já que não interrompe o ensino e faz com que os alunos tenham atividades neste período difícil de pandemia, tendo o que fazer em casa e mantendo o aprendizado latente, para pensarem em algo produtivo neste momento tão difícil. Aqueles que não se adaptaram ao formato pela internet terão as aulas presencialmente quando for possível. Já as dificuldades financeiras, foram negociadas, de modo que o percentual de desistência foi mínimo nas matrículas. Taize Pizoni de Souza:Fotos: Divulgação