Em audiência com a antiga gestora do Hospital Regional de Araranguá, ficou definido pagamento por parte da SPDM somente após o Estado quitar os serviços prestados em dezembro
O Sindicato dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Saúde de Criciúma e Região (Sindisaúde) participou de uma audiência na última sexta-feira com representantes da Associação Paulista Para o Desenvolvimento da Medicina (SPDM) e do Estado de Santa Catarina para tratar da rescisão dos trabalhadores que não foram contratados pelo novo gestor do Hospital Regional de Araranguá.
Na audiência ficou definido que o pagamento dos direitos dos trabalhadores só será feito após o Estado repassar o que deve à SPDM. “O Estado terá papel fundamental nesta regularização. Caso não haja o pagamento de R$ 2,7 milhões referentes à serviços do mês de dezembro, os trabalhadores poderão ficar sem receber”, explicou o diretor do Sindisaúde, Cléber Cândido.
Mais de 150 funcionários que atuavam no HRA não foram aproveitados pelo Instituto Ideas que está no comando do hospital. Na semana passada, trabalhadores fizeram o mural do desemprego, onde carteiras de trabalho foram colocadas em um varal, além de faixas, demonstrando indignação pelo momento da unidade hospitalar.
Texto: Giovane Marcelino: Foto arquivo JB