Moradores do bairro São Cristóvão reclamam de trabalho mau feito e lutam para ter Saneamento digno
Ser presidente de bairro e atuante na comunidade não é pra qualquer um não. Os presidentes além de não receber salário pelo trabalho que faz, ainda são discriminados por alguns setores do poder publico . E se não bastasse, existem pessoas dentro da própria comunidade que torce pelas coisas boas não acontecerem.
O presidente do bairro São Cristovam Júlio Cesar Rosa tem buscado constantemente melhorias para seu bairro, mas muitas vezes enfrenta barreira dentro da própria comunidade. Recentemente teve um terreno particular que estava tomado pelo mato, o proprietário contratou uma maquina para fazer a limpeza, mas infelizmente alguém da sua comunidade fez denuncia junto ao setor competente da prefeitura que estiveram no local e embargaram a limpeza, alegando que teria que ter licença para fazer a limpeza, ressalta Júlio.
O presidente salienta que fez um pedido junto a Celesc para fazer a poda de uma arvore que estava encostando nos fios de alta tensão, eles vieram e cortaram apenas uma parte e deixaram galhos encostando na fiação. Mas, o que deixou o presidente indignado foi o pessoal da Celesc fazer a poda de alguns galhos e deixar o mato no chão próximo ao asfalto, colocando em risco os pedestres que por ali transitam diariamente.
Fiquei surpreso com a atitude deles, como que eles cortam os galhos e deixa jogado encima da calçada de pedestre, Isso é uma falta de consideração e respeito pela comunidade, lamenta Júlio.
Outro assunto que está deixando a comunidade apavorada é a questão do saneamento básicono bairro. Aqui tem local que é impossível de fazer à ligação do esgoto a rede principal, e eles, a Casan e essa empresa a Trato por Criciúma estão emitindo notificação de multa para quem não fazer a ligação do esgoto. Teremos uma reunião com a Casan, essa empresa Trato e lideranças comunitárias de outros bairros nesta quinta feira as 19 h. Vamos cobrar de perto os nossos direitos, por isso pedimos o apoio de todos, porque essa luta não é apenas aqui do bairro São Cristovam, mas de toda a cidade de Criciúma, pontua Júlio.