Lideranças pedem mais segurança para combater furtos em Criciúma
O crescimento do furto de fios de cobre e outros itens de metal em locais públicos e bairros não é um fenômeno observado apenas em Criciúma, mas em todo o Estado e em todo o país. A ação dos delinquentes traz uma série de consequências para a população. Pontos sem iluminação adequada ou que ficam no completo breu, como ruas, praças, unidades de saúde, escolas e parques, se tornam mais suscetíveis à atuação de assaltantes.
A reposição tem custos e, onde o serviço é público, a conta, ao fim, é paga pelos cidadãos de bens. Preocupada com o índice que não para de crescer lideranças comunitárias, comerciantes estiveram sexta-feira dia 2 conversando com o delegado regional da Polícia Civil.
O combate a este delito precisa ser aperfeiçoado em todas as frentes possíveis. Em regra, os furtos de cabos e fios são realizados na maioria das vezes por dependentes químicos, que tentam revender pequenas quantias para sustentar o vício. Mas também existem sinais consistentes de grupos mais organizados, que levam volumes maiores para estabelecimentos que compram material reciclado. Investigações já indicam ser possível concluir que, nesse segundo caso, há, inclusive, a participação de pessoas com conhecimento técnico.
Em relação aos furtos na região do Pinheirinho e Criciúma o delegado regional Vitor Bianco Junior, disse que vai levar o pedido ao delegado da delegacia responsável para saber se tem alguma investigação em andamento a respeito para minimizara situação. Mas, o grande problema é a falta de efetivo da polícia. A gente vem há muito tempo solicitamos a vinda de mais policiais para a região, estamos esperando ansioso para a chegada desses policiais que estão em formação.
Atualmente existem 160 policiais que estão se preparando na academia para ocupar essas vagas, mas infelizmente não será suficiente, tendo em vista que a carência de mais policiais não é só em Criciúma, e esses 160 serão distribuídos em todo o estado. A nossa carência na região é de 140 policiais e sabemos que não vai vim este número. Estamos procurando fazer a nossa parte e tentar minimizar essa situação que é muito crítica, pontuou o delegado.
Precisamos de uma maior vigilância nas ruas para inibir a ação dos vândalos e criminosos, auxiliada por denúncias da população, é essencial apertar a fiscalização em ferros-velhos e outros pontos que adquirem recicláveis e podem estar operando como receptadores de material furtado da rede elétrica. A Polícia Militar vem fazendo a sua parte, mas também esbarra no numero de efetivo. Estamos aqui para ajudar e procurar fazer o melhore principalmente atender a reivindicação das lideranças e levar para a esfera superior, ressalta o delegado.
O líder comunitário Arilton Mezari presidente da Associação de Moradores do Bairro Pinheirinho disse que veio procurar a Polícia Civil através do delegado regional Vitor Bianco Junior, porque não sabe mais o que fazer. Nós conseguimos fazer uma parceria com a direção da Escola Marcos Rovaris no Pinheirinho onde tem uma base da Policia Militar, mas mesmo assim os furtos não param.
Precisamos de ajuda, por isso reunimos essa comissão com comerciantes, comunidade e lideranças para buscar uma solução. A situação continua a mesma e o que nos resta é cobrar dos nossos candidatos mais segurança e efetivo nas duas polícias para que tomem providencia urgentes em relação a segurança.