A suspeita é de que rapaz teria morrido por falta de medicação adequada. Depois de ouvir os pais do jovem, a 33ª Promotoria de Justiça da Capital converteu a notícia de fato em inquérito civil para aprofundar as investigações.
A 33ª Promotoria de Justiça da Capital ouviu na tarde de quinta-feira (10/9) os pais do jovem que teria morrido por falta de medicação adequada. O procedimento faz parte de uma apuração sobre as circunstâncias da morte do rapaz de 21 anos no Hospital Florianópolis no dia 15 de julho deste ano. A suspeita é de que o jovem morreu por barotrauma pulmonar - lesão causada pelo respirador quando o paciente não está devidamente sedado.
Após ouvir os pais do jovem, o Promotor de Justiça Luciano Trierweiller Naschenweng decidiu converter a notícia de fato em inquérito civil como forma de aprofundar as investigações. O Promotor de Justiça já requisitou, na tarde desta quinta-feira, os prontuários médicos dos quatro estabelecimentos de saúde pelos quais o jovem passou até falecer - UPA da Palhoça, Clínica São Lucas, Hospital Regional de São José e Hospital Florianópolis.
Segundo denúncia de um médico à Promotoria de Justiça, o jovem teria morrido por falta de anestésico específico para intubação. O Hospital Florianópolis já encaminhou informações ao Promotor de Justiça. O inquérito civil segue agora em sigilo para não atrapalhar as investigações.
Fonte: Coordenadoria de Comunicação Social MPSC