Estão sendo feitos estudos, mapeamentos, medidas de prevenção e fiscalização em todo o município, com foco principal em 17 áreas
Conforme última atualização realizada em 2018 pela Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais (CPRM), Criciúma possui 17 áreas de risco mapeadas que passam por monitoramento diário, de acordo com o grau de risco e eventos meteorológicos que ocorrem na região. Em conjunto com o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemadem), a Defesa Civil de Criciúma acompanha e emite alertas quando necessário para as comunidades onde o risco se evidencia.
As principais áreas que oferecem risco são aquelas suscetíveis a alagamentos e enxurradas, movimentos de massa, mais conhecido como deslizamento de terra, e áreas mineiradas. O intuito da Defesa Civil é a reduzir desastres pela diminuição da ocorrência e de sua intensidade, que abrange aspectos como prevenção, preparação para emergências, resposta e reconstrução.
“Essas ações e trabalhos são de fundamental importância, pois salvam vidas, reduzem danos patrimoniais e danos ambientais. Principalmente quando se trata de áreas de vulnerabilidade social no município, agilizando ações de socorro e resposta e emissão de alertas”, afirmou o coordenador Municipal de Proteção e Defesa Civil (Compdec), Dioni Borba.
Plano de Contingencia
O plano é elaborado para responder às diferentes hipóteses de desastres e atualmente está em atualização. Entre as responsabilidades estabelecidas contem evitar desastres, risco, dano, vulnerabilidade, ameaça, promover segurança, Situação de Emergência, Estado de Calamidade Pública e Desenvolvimento Sustentável.
A intensidade dos desastres pode ser classificada em acidentes e desastres de médio, grande e muito grande porte. Definida em termos absolutos ou a partir da
proporção entre as necessidades de recursos e as possibilidades dos meios na área afetada, para dar resposta completa ao problema.
Texto e foto: Natasha Monteiro