A Secretaria de Saúde de Criciúma, por meio da Vigilância em Saúde, realizou nesta terça-feira (19) um encontro para discutir a mobilização para força-tarefa de combate ao Aedes Aegypti. A mobilização está sendo organizada pela proximidade do verão. “Uma fêmea deposita 1.500 ovos e o calor influencia no aumento da proliferação de larvas, por conta também das chuvas que geram acúmulo de água nos locais. Por isso, é importante intensificar ainda mais o combate nesta época”, enfatizou a gerente da Vigilância em Saúde, Andréia Bertoncini Pereira.
Criciúma teve um caso confirmado de chikungunya considerado importado, vindo do Rio de Janeiro. Quanto a dengue e zika vírus não há registros na cidade. “Criciúma não é considerado um município infestado por não ter registros direto da doença, mas é importante trabalharmos juntos na mobilização para que não tenha surtos”, enfatizou o secretário de Saúde, Acélio Casagrande.
Combate à dengue
Atualmente, o Programa de Combate à Dengue do município possui 634 armadilhas espalhadas pela cidade. Em 2019 foram encontrados nove focos no município, dois no bairro Argentina, dois no Ana Maria e mais cinco espalhados pelas localidades do Ana Maria, Ceará, Centro, Santa Catarina e Imigrantes. “Temos 13 agentes de endemias que atuam no monitoramento de focos e dos 164 pontos estratégicos do município. Precisamos da colaboração de todos para que as ações sejam realizadas”, comentou a Veterinária do Centro de Zoonoses (CCZ) Mayara Vieira Tizzatto
Além de profissionais da Vigilância em Saúde, participaram da reunião vereadores, conselheiros municipais de Saúde, profissionais de zoonoses da macrorregião, Defesa Civil, 28° GAC, 9° Batalhão da Polícia Militar, Rotary Club e Cruz Vermelha.
Texto e fotos: Maria Duarte