Autores dos homicídios de mulher e policial militar aposentado são condenados em Criciúma
O delegado e titular da DIC de Criciúma André Borges Milanese informou que aconteceu quinta-feira 10, a sessão do Tribunal do Júri que julgou os homicídios de Beatriz Terezinha Alves, e do policial militar reformado Cb. Carlos Amarildo Vieira que trabalhava como segurança em um condomínio residencial no Jardim União, que foram assassinados a tiros respectivamente nas datas de 31/05/18 e 02/06/18, nos bairros Progresso a mulher, e Jardim União, em Criciúma.
O delegado informou que foi através das investigações realizadas pela DHPP – Divisão de Homicídios e Proteção e Pessoa da DIC de Criciúma que os dois homicídios foram praticados por U. J. B, vulgo “Marrento”, e L. I. S, vulgo “Nô”, que à época tinham 19 anos de idade, juntamente com o adolescente L.G.S.I., de 17 anos, sendo os crimes cometidos a mando de uma facção criminosa que atua no estado.
Durante as investigações foram decretadas as prisões preventivas dos dois imputáveis, sendo L, preso pela polícia civil no dia 13/09/18 e U, dia 17/09/18, enquanto o adolescente L.G.S.I. Foi internado provisoriamente na data de 04/06/18, permanecendo os maiores de idade presos até quinta-feira dia 10, quando foram condenados à pena de 32 anos e 08 meses de reclusão pela prática de dois crimes de homicídio qualificado, de corrupção de menores e de organização criminosa, não lhes sendo concedido o direito de recorrer em liberdade.
Os dois crimes, em especial o homicídio do PM Amarildo, causou grande repercussão na cidade, movimentando todas as forças de segurança pública, que através do trabalho conjunto conseguiram rapidamente esclarecer os crimes e prender os autores, disse o delegado André Borges Milanese.