Amovi precisa de ajuda financeira e de mais voluntários para continuar seus trabalhos
Sobreviver por meio de doações e voluntariado. Esta é a realidade da Associação Amor à Vida (Amovi), de Criciúma, há quase 22 anos no trabalho em prol de pessoas com câncer. Atualmente, a instituição possui um gasto mensal de R$ 8 mil e a presidente, Vera Lúcia Duarte, pede o apoio da população. Os valores são da compra de medicamentos mais baratos para os pacientes, de fraldas e outras contas, como água e energia do local onde fica a instituição. A maior preocupação da entidade é conseguir alimento e fraldas para os pacientes.
Os voluntários atendem todas as pessoas dos municípios da Região Carbonífera. De acordo com Vera, a cada dia que passa o número de pessoas que necessitam dos mantimentos aumenta. Dois anos atrás eram de 10 a 15 pacientes, hoje, já são 68 pessoas com câncer que precisam de alimento e são ajudadas pela Amovi. Além desses, 86 pacientes precisam de doações de fraldas. “Se a Amovi não ajudar essas famílias não tem como, não tem sobrevida para o paciente. É preocupante para nós, principalmente para mim, que sou portadora de câncer também. Eu sou paciente, eu me coloco na pele deles, a dificuldade é muito grande”, ressaltou.
A Amovi possui 49 voluntários ligados à área da saúde, desde médicos, psicólogos, nutricionistas e fisioterapeutas, além de assessoria jurídica. A instituição, através de parcerias, possibilita que a pessoa, após o diagnóstico, seja atendida sem ficar em filas de espera, e que realize os procedimentos necessários o mais rápido possível. Por exemplo, uma mulher com câncer de mama ganha a agulha para fazer a biópsia, além do exame gratuito, sendo que o único custo é a análise no laboratório, que custa R$ 480,00, mas a paciente paga somente R$ 80,00.
Porém, a Amovi necessita da ajuda da população para que continue desenvolvendo esse trabalho de amor à vida. “Cada um que doasse R$ 10,00 por mês, acaba ajudando bastante a gente. Porque nós não temos ajuda financeira de nenhum governo, a gente tem que batalhar”, afirmou Vera. A Amovi possui um bazar permanente no Camelódromo, em Criciúma, onde vende peças de roupas novas de R$ 10,00 a R$ 60,00, todas doadas por diversas lojas do Sul do estado. O bazar é uma forma de conseguir ajuda financeira para arcar com as despesas mensais.
Além disso, a Amovi também precisa de mais voluntários. De acordo com Vera, a instituição necessita de mais costureiras, crocheteiras e pessoas para que ajudem no artesanato e no bazar. “A ajuda que vem para cá é bem-vinda, não temos uma meta para pedir, de valores, o que derem para nós, de coração, é sempre bem-vindo”, destacou.
Caso tenha interesse em ser um voluntário ou queira doar dinheiro, basta entrar em contato com Vera no (48) 99605-1548. Além disso, as pessoas também podem doar diretamente na sede do bazar, que fica localizado no Camelódromo, na rua Anita Garibaldi, em Criciúma, na sala 50. A Amovi aceita doações na conta: Banco: Caixa, AG: 2225 C/C 452-2 Op: 003. e no Pix através do CNPJ: 08.540.581/0001-66. Siga a instituição no Instagram em @amovicriciuma.
Olá! O seguinte release foi produzido por acadêmicos da 5ª fase de jornalismo da UniSATC. A professora Nádia Couto supervisionou a produção na aula de Fundamentos da Assessoria de Imprensa e Comunicação. Os estudantes Karine Della e Eduardo Valcanaia estão assessorando voluntariamente a Amovi de Criciúma. Dúvidas no WhatsApp (48) 99953-6164 ou (48) 99112-2302.
Texto e foto: Karine Mateus Possamai Della