Em Criciúma, projeto visa ensinar a comunidade sobre criação de abelhas sem ferrão
Em uma colmeia, o número de abelhas pode variar de 500 a 150 mil indivíduos. Somente no Brasil, existem mais de 300 espécies de abelhas meliponas, que não possuem ferrão. Localizado no Centro de Educação Ambiental do Parque Ecológico José Milanese, o meliponário da Fundação do Meio Ambiente de Criciúma (Famcri) registrou 473 visitas, entre elas, palestras in loco sobre o assunto mostrado aos estudantes.
Com início dos trabalhos em 2018 no Parque Morro do Céu, os animais foram transferidos para o atual local no ano passado. Sendo o abrigo das espécies Mandaçaia e Manduri, que embora produza uma quantidade de mel, própolis e cera menor que abelhas com ferrão, desperta interesse pelas características medicinais.
Para que a comunidade e escolas possam visitar o espaço, é necessário realizar o agendamento com antecedência. “As visitas ocorrem com frequência, nós temos uma equipe diariamente no centro para auxiliar e tirar dúvidas. Essa atividade de criação está em expansão e traz benefícios econômicos e ambientais”, comentou a presidente da Famcri, Anequésselen Bitencourt Fortunato. “Eles aprendem sobre a importância da abelha na polinização da flora nativa, às lavouras e pomares, além da contribuição para a produção de alimentos e para a manutenção da biodiversidade vegetal”, concluiu.
Texto: Natasha Monteiro
Foto: Divulgação/Decom