Agilidade no atendimento do AVC garante a recuperação de paciente
HSJosé trabalha constantemente pela busca da excelência e para trazer cada vez mais histórias de recuperação, como ocorreu com Margarete Smania Doy
A agilidade e a sincronia para um atendimento rápido nos casos de suspeita de Acidente Vascular Cerebral (AVC) são fundamentais para garantir a recuperação do paciente. O Hospital São José de Criciúma está constantemente em busca da excelência no trabalho realizado no tratamento do AVC. Isso já garantiu à instituição certificações internacionais que reconhecem esse esforço e o empenho da equipe para que cada vez mais casos de recuperações possam ser compartilhados, como o da criciumense Margarete Smania Doy. Ela teve um AVC dentro de uma instituição bancária e a agilidade no socorro e no atendimento do HSJosé garantiram que ela pudesse retornar à sua casa, sem sequelas.
“Descobri no hospital que estava com um AVC. Sai de manhã, fui trabalhar normalmente. Trabalho com transporte, então levei o pessoal para a fábrica, voltei e fui no banco. Quando cheguei na instituição bancária eu caí, sem mais nem menos. Lembro que teve uma pessoa do meu lado que me ajudou, porque depois disso não vi mais nada. Só escutei de longe alguém dizendo, é um AVC, é um AVC. Ela não está mais falando e está entortando a boca. A partir desse momento não vi mais nada”, conta Margarete.
A agilidade tanto no socorro prestado pelo SAMU, como na recepção no hospital fizeram a diferença para a total recuperação da paciente. “O SAMU trouxe ela direto para o HSJosé. No meio do caminho já entraram em contato informando que tinham um protocolo de AVC, então ela chegou aqui e já foi atendida pelo médico da emergência. Me chamaram, fui lá ver, conversei com o filho, e iniciamos o tratamento do AVC, com medicamento endovenoso e, logo em seguida, como tinha uma artéria grande entupida no cérebro, também fizemos uma angiografia. Encaminhamos ela para um exame, a angiotomografia para ver onde era essa obstrução”, explica a responsável pela Unidade de AVC do HSJosé e diretora clínica da instituição, Dra. Gisele de Medeiros (CRM-8552 | RQE-3024). “Novamente conversamos com o filho e ela foi realizar a trombectomia, que é a retirada mecânica do trombo e logo após o procedimento, ela já estava com a força recuperada no braço, a força recuperada na perna, a boca foi desentortando e ela já está em casa hoje, como se não tivesse tido um AVC”, complementa a especialista.
De acordo com Dra. Gisele, o atendimento de Margarete foi realizado ainda mais rápido do que o habitual. “Ela com 45 minutos de começo de AVC já estava no hospital, 20 minutos já estava recebendo a medicação e em 40 minutos ela já estava na sala para fazer o procedimento da trombectomia. O SAMU não levou nem sete minutos para trazer ela do local onde caiu até o hospital. Foi tudo muito rápido. E isso fez a diferença”, aponta a médica.
Para a paciente, agora, após a recuperação total, é uma nova vida. “Essa é a melhor sensação do mundo. Nasci de novo, com certeza. Vou poder continuar a minha profissão que é dirigir, conhecer meu netinho. Só temos a agradecer a todos que nos atenderam. Foram eles que me salvaram a vida”, agradece Margarete.
Sobre o atendimento do AVC no HSJosé
Os reconhecimentos recebidos pelo HSJosé, só são possíveis graças ao esforço contínuo dos colaboradores e médicos da instituição que trabalham com agilidade, segurança, cuidado e união em prol do paciente.
O AVC é a uma das principais causas de morte no mundo, além de ser a principal causa de incapacidade em adultos. “Quando o paciente chega ao HSJosé com sintomas de AVC, ele é recebido na triagem que reconhece os sintomas, e a partir daí, recebe atendimento diferencial, sendo todos em sincronia, passando pelo médico do Pronto Atendimento ou Pronto Socorro, avaliação da enfermagem, realização de exames e atendimento pelo neurologista, avaliação de todo o quadro e recebimento do medicamento trombolítico (para o tratamento do AVC) em até 35 minutos. Isto significa muito mais chances de recuperação do paciente e retorno às suas atividades habituais o mais próximo do normal possível”, reforça dra. Gisele.
Texto e foto:Jéssica Pereira