Vacina bivalente contra a Covid-19 começa a ser aplicada em Criciúma

Vacina bivalente contra a Covid-19 começa a ser aplicada em Criciúma
Aplicação iniciou, nesta segunda-feira (27), nas Instituições de Longa Permanência para Idosos (ILPI’s)

Iniciou nesta segunda-feira (27), em Criciúma, mais uma etapa da campanha de vacinação contra a Covid-19. Nesta primeira fase, as doses de reforço do imunizante bivalente da Pfizer serão aplicadas primeiramente nas Instituições de Longa Permanência para Idosos (ILPIs) do município, em residentes e funcionários dos estabelecimentos. Na última sexta-feira (24), Criciúma recebeu uma remessa com 3.306 doses da vacina. O objetivo da campanha é aumentar a cobertura vacinal da população.

 

Ao todo, a vacinação terá cinco fases. Segundo a nota técnica divulgada pelo Governo do Estado de Santa Catarina, a primeira fase compreende, além dos abrigados e trabalhadores de ILPIs, pessoas com 70 anos ou mais, imunocomprometidos acima dos 12 anos e comunidades indígenas, ribeirinhas e quilombolas. De acordo com o gerente de Vigilância em Saúde de Criciúma, Samuel Bucco, após a aplicação nos ILPIs, as doses remanescentes serão distribuídas nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) para o restante do grupo prioritário. “A ideia é finalizar a aplicação nas instituições ainda nesta semana. Depois desse período, a pessoa deve procurar a UBS do seu bairro para tomar o imunizante. A segunda fase da vacinação deve iniciar já na próxima semana”, afirmou.

 

Conforme o calendário do Ministério da Saúde, após a imunização do primeiro grupo, pessoas de 60 a 69 anos poderão receber a dose de reforço bivalente. A fase três será para gestantes e puérperas, e a fase quatro para trabalhadores da área da saúde. Já na quinta e última fase, pessoas com deficiência permanente, população privada de liberdade (a partir dos 18 anos) e funcionários do sistema de privação de liberdade poderão receber a vacina.

 

“O ideal é que a pessoa já esteja com a caderneta de vacinação atualizada com, pelo menos, as duas primeiras doses das vacinas monovalentes em dia, respeitando o intervalo recomendado entre as doses. Quem tomou apenas a primeira dose terá que receber a segunda para então estar apto a tomar a bivalente”, ressaltou Bucco. A vacina bivalente poderá ser aplicada quatro meses após a finalização do esquema primário.

 

Texto: Eduarda Salazar

Foto: Arquivo JB