Trabalhadores protestam por falta de pagamento na porta do prédio de empresário de Criciúma

Trabalhadores protestam por falta de pagamento na porta do prédio de empresário de Criciúma
Ex-trabalhadores da Milano, empresa de metalúrgica   que fechou há mais de um ano no bairro Vila Manaus, reivindicam seus salários. O mesmo proprietário da Milano, também tem problemas financeiros com os trabalhadores da metalúrgica Santa Libera em Forquilhinha. Eles aguardam a liberação da execução para penhora, principalmente na Santa Libera. Os funcionários estão sem receber há sete meses. As maquinas foram furtadas em outubro, segundo informação de trabalhadores. No total foram sete maquinas de solda, uma empilhadeira, uma furadeira, uma fresa, duas impressoras e uma televisão, girando em torno de R$ 80 mil reais. Os trabalhadores acharam estranho o desaparecimento dessas maquinas, porque nem o boletim de ocorrências foi registrado pela empresa. De acordo com o sindicato, as maquinas poderiam ser empenhoradas para quitar as dívidas com os funcionários. Indignados com a demora, e com prestações atrasadas, vários trabalhadores estiveram nesta segunda-feira 04 no prédio do proprietário da empresa, mas não foram atendidos. Os trabalhadores alegam que o sindicato mandou a gente esperar. Em abril de 2017 já fizemos manifestação e até agora nada da gente receber, disse um trabalhador. O que resta pra gente é protestar por uma coisa que é nossa, são os nossos direitos que estão sendo negado. Perdemos carros, casas, muita gente tinha financiamento e empréstimos com os bancos e não conseguiram pagar. Não é fácil viver sem salário. A gente trabalhou. O Natal está chegando, nossos filhos pequenos não entendem as nossas necessidades. Da vontade de chorar, mas ainda temos força para protestar, desabafou o metalúrgico. Quinta-feira os trabalhadores prometeram que vão voltar no prédio onde reside o proprietário da empresa, para fazer mais um protesto. Tentamos contato com o empresário, mas sem sucesso. Texto: Gentil Francisco