Polícia Civil conclui Inquérito Policial que apurava o homicídio decorrente em discussão de vizinhos por conta de uma bola

Polícia Civil conclui Inquérito Policial que apurava o homicídio decorrente em discussão de vizinhos por conta de uma bola

A Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP/DIC Criciúma) da Polícia Civil, coordenada pelo Delegado João Westphal, finalizou investigação que apurava o crime de homicídio, em que um homem de 38 anos foi morto a tiros por um vizinho (51 anos), no bairro Moscou, em Criciúma/SC.

 

O fato ocorreu em 26 de março deste ano e gerou bastante comoção.

 

O trabalho dos investigadores policiais civis permitiu concluir que a vítima e o autor dos disparos possuíam desentendimentos anteriores, inclusive com procedimentos policiais por conta das frequentes discussões.

 

No dia dos fatos, a vítima teria procurado o autor dos disparos para pegar uma bola que teria caído em seu quintal. Este afirmou que a bola não estava e os ânimos ficaram exaltados (há imagens nítidas e toda a dinâmica foi gravada pelas câmeras da residência, inclusive em áudio). O autor dos disparos fechou a janela, momento em que a vítima abriu o portão, ingressou sem autorização na residência e correu para a janela em que aquele estava, tendo quebrado a janela, momento em que o autor dos disparos sacou um revólver e efetuou quatro disparos de arma de fogo contra a vítima.

 

O caso foi bastante complexo, até mesmo para se analisar eventual ação legítima do vizinho. No entanto, os exames periciais, as imagens e os depoimentos permitiram concluir que a vítima possivelmente viu o autor armado e tentou fugir, sendo que, mesmo assim, aquele efetuou disparos que atingiram a vítima quando já estava em fuga/saída, não mais representando uma ameaça.

 

Além disso, a arma de fogo utilizada (um revólver no calibre. 38 SPL) era ilegal, com numeração suprimida e sem os devidos registros competentes.

 

O homem de 51 anos foi indicado pelos crimes de homicídio e posse ilegal de arma de fogo com numeração suprimida. O procedimento foi remetido ao Ministério Público para análise, informou o delegado.