Boi japonês wagyu que tem a carne mais cara do mundo e aves ornamentais são novidades da AgroPonte

Boi japonês wagyu que tem a carne mais cara do mundo e aves ornamentais são novidades da AgroPonte
Evento iniciou nesta quarta-feira, dia 17, e segue até domingo, dia 21

A 11ª edição da AgroPonte iniciou nesta quarta-feira, dia 17, com novidades e expectativas de grandes negócios para setores do agronegócio, agricultura familiar, indústrias e tecnologia. Tradicionalmente, o evento é realizado no Pavilhão de Exposições José Ijair Conti, em Criciúma, e segue até domingo, dia 21.

Neste ano, uma das novidades da 11ª edição é o boi japonês da raça wagyu, que produz aquele que é considerado o bife mais caro do mundo. E, para muita gente, é o mais saboroso. Mas qual o segredo do wagyu? Segundo o proprietário da fazenda Lago Azul, de Jaguaruna, Mauro Coelho, a empresa está inovando na região Sul de Santa Catarina.

No Brasil, o quilo da picanha pode chegar a R$ 1.800, o preço alto se dá por conta do marmoreio, ou seja, a gordura entremeada é responsável por sua grande maciez. "Trouxemos o embrião do Japão. Há sete meses temos um macho e uma fêmea. Vale ressaltar que no Japão eles são tratados, sim, com cerveja, e até mesmo escutam música clássica, porém aqui, não. Estamos adaptando a raça no Brasil. Daqui cinco anos teremos a carne para vender", explica Coelho.

Conforme Coelho, a intenção da empresa não é comercializar o animal neste primeiro momento e, sim, atingir o mercado com a venda da carne. "Nosso principal objetivo é criar uma carne de qualidade para o consumo. Trabalhamos com oito raças e fomentamos o mercado buscando sempre a melhor carne para o consumo", comenta.

Atualmente, estamos sempre em busca do melhor que temos no mercado. "Trabalhamos com a Turamix Nutrição Animal, que desenvolve fórmulas de ração com proteína e cada raça tem uma ração diferente. Estamos ajudando a pecuária com nossas buscas e melhorias", enfatiza.

Expectativa da AgroPonte

O também proprietário da fazenda Lago Azul, Eroni Coelho, destaca que a expectativa para a AgroPonte é a melhor possível. "Já iniciamos as vendas e os negócios. Participamos de todas as edições. É um aprendizado em todas as feiras. Além dos negócios, vale ressaltar, que recebemos visitantes também interessados em saber como funciona a criação dos animais e entender como que a carne chega a sua mesa, e isso é também é importante", observa. 


As raças trabalhadas pela fazenda são Angus, Brangus, Brahman, Braford, Hereford, Charolês e Senepol e Wagyu.

Aves ornamentais também chamam atenção

Mais um atrativo da feira são as aves ornamentais, espécies mais chamativas e vistosas. O agricultor Edimar Laureth Defrein é proprietário da ELD/SC Aves de Raça, de Armazém, é a responsável pelas aves, que tem como atrativo da feira a raça Ayam Cemani, nativa da Indonésia.

"Trabalhamos no ramo de aves há sete anos e estamos trabalhando com 48 aves de 20 raças na feira. O que chama atenção é a Ayam Cemani, que é toda preta e o que chama atenção é que a carne, ossos e órgão também são pretos", explica o proprietário da ELD/SC.  

Esta é a primeira vez que ele está participando da AgroPonte. "Minha expectativa é a melhor possível e sei que faremos bons negócios na feira. Além disso, penso também no pós AgroPonte que deve também nos trazer resultados em virtude das conversas realizadas aqui", observa.

As aves ornamentais pesam até oito quilos e algumas raças, a dúzia dos ovos podem custar até R$ 120. "Temos aves do Brasil e de outros países também como Estados Unidos, Inglaterra, França, Rússia, Índia e Espanha e Alemanha, trazendo mais diversidade à feira", pontua.

 

 

 

 

 

 

Texto: Rafaela Custódio/Traquejo Comunicação