A Unesc esteve representada, de 19 a 23 de junho, no IV Fórum de Direitos Humanos e Saúde Mental, em Salvador, na Bahia. Fizeram parte das discussões propostas no evento, o assessor da diretoria de Extensão, Cultura e Ações Comunitárias, Rafael Amaral, e a coordenadora da Residência em Saúde Mental da Universidade, Dipaula Minotto da Silva, acompanhados ainda de residentes da turma e de uma acadêmica do curso de Psicologia. Em 2019 o evento teve como temática o “Racismo, desigualdades e injustiças sociais”.
Na oportunidade Rafael pôde apresentar aos participantes o projeto Vivercom, que já parte para a terceira edição na Unesc. Além disso, a Universidade foi representada ainda pela residente Andressa da Silveira, que apresentou o trabalho" Avaliação de ansiedade, depressão e declínio cognitivo em cuidadores, do grupo Viver Bem com Alzheimer” e pela residente Gabriela Valerim, que fez a apresentação de sua pesquisa sobre mulheres em tratamento no CAPS AD.
Na visão de Dipaula, a participação dos docentes, residentes de saúde mental e de acadêmicos foi importante no sentido de verificar quais as principais pautas no cenário de saúde mental do país, levando em consideração que o fórum inclui as questões de direitos humanos precedendo as de saúde mental. “Ou seja, o foco é entender a saúde mental na perspectiva coletiva, e não apenas a partir de sintomas e oferta de tratamento de ao indivíduo que sofre, que sim, é muito importante, mas ampliando o escopo de discussões para o que gera sofrimento psíquico a partir das relações sociais”, salienta.
A principal bagagem trazida da Bahia, conforme a coordenadora, foi a troca com trabalhadores, estudantes, gestores, pesquisadores renomados e usuários de serviços de saúde mental do Brasil e da América Latina, que compartilharam suas experiências e mostraram que também coisas muito ricas na realidade do nosso país.
Para Rafael, participar de um evento de tamanha relevância foi uma grande oportunidade de aprendizado. “Tivemos, ao longo dos dias, uma gratificante troca de experiências. Foi muito bacana poder ver de perto o que as universidades de todo o país têm feito no que diz respeito aos direitos humanos e à saúde mental, além de levar as ações da Unesc para conhecimento também de estudantes, professores e profissionais de todo o país”, destaca.
Texto e foto: Comunicação Unesc