Unesc e Paróquia São José juntas para preservar a história religiosa de Criciúma

Unesc e Paróquia São José juntas para preservar a história religiosa de Criciúma
A Unesc e a Paróquia São José, de Criciúma, vão trabalhar juntas para preservar a história religiosa de Criciúma. O pároco Antônio da Silva Miguel Júnior esteve na Universidade, na tarde de sexta-feira (14/12), para firmar o acordo que garante a restauração e digitalização do primeiro Livro de Registros da Paróquia São José, datado de 1898, pelo Cedoc (Centro de Memória e Documentação). O coordenador do Centro, Paulo Sérgio Osório, avalia o convênio como um avanço na preservação da memória. “Os primeiros registros históricos e culturais foram feitos pela igreja. Muito de nossas raízes estão preservadas ali”, explica. Para a Pró-reitora acadêmica da Unesc, Indianara Reynaud Toreti, ações, como a parceria, fazem parte da atribuição da Unesc como comunitária. “Nossa Universidade tem a missão de auxiliar no desenvolvimento regional, mas também de preservar sua memória”, afirma. Primeiros passos As atividades para pensar a restauração e preservação da obra já começaram. A restauradora do Centro de Memória, Selma Leepklna, visitou a paroquia para análise e primeiras orientações. O pároco, Antônio da Silva Miguel Júnior, conta que a visita ocasionou uma mudança de atitude no manuseio de exemplares. “É muito interessante o respeito e o cuidado demonstrado com cada objeto. Após a visita, passamos a ver de uma nova forma os processos para manusear cada item. E agora, saber do cuidado e do trabalho que será desenvolvido na Unesc, com esta importante obra, é algo incrível”, afirma. Atenção e cuidados Segundo Selma, é necessária uma maior preocupação de todos com documentos e registros históricos. Para ela, muito da memória da região se perde por conta da falta de conhecimento. “Temos aqui um bom exemplo. O exemplar foi levado até uma gráfica e acabou sendo mal manuseado, prejudicando a originalidade e até as informações contidas nele. Ao fim da restauração, ao contrário do que muitos pensam, será mais fácil e até mais seguro manusear a obra”, explica. Após a conclusão dos trabalhos, a equipe do Cedoc vai ministras capacitações para dioceses de Criciúma e região, buscando conscientizar sobre preservação e manuseio de itens históricos. A diretora de Extensão, Cultura e Ações Comunitárias da Unesc, Fernanda Sônego; o diretor de Ensino de Graduação da Unesc, Marcelo Feldhaus; o coordenador do curso de História da Unesc, Thiago Coelho; o coordenador do curso de Letras, Carlos Schlickmann; a assessora pedagógica, Michele Cardoso, e o Assessor da diretora de Extensão, Cultura e Ações Comunitárias, Rafael Amaral, também participaram do encontro. Texto e foto: Comunicação Unesc