Traficantes envolvidos com facção são presos pela DIC de Criciúma
No mês de maio de 2020 a DIC de Criciúma, através da Divisão de Repressão aos Entorpecentes, iniciou uma investigação tendo como integrantes de facção criminosa que atua no bairro Renascer.
O delegado e coordenador da DIC, André Borges Milanese, disse que a investigação perdurou por 10 meses, sendo identificada uma quadrilha de traficantes de drogas que atuava nos bairros Renascer e HG em Criciúma, cujos integrantes faziam parte de uma facção criminosa que atua nos presídios, resultando a investigação na apreensão na data de 21/01/21 de 30 kg de maconha, que estavam sendo transportadas pela BR-101, na cidade de Tubarão, por T. I de 29 anos, o chefe da quadrilha, e seu comparsa A. D, de 49 anos, na qual os dois foram autuados em flagrante pelo crime de tráfico de drogas.
Além dos 30 kg de maconha apreendidos em Tubarão a investigação conseguiu comprovar o vínculo da quadrilha com várias apreensões de drogas realizadas pela Polícia Militar nos meses de dezembro de 2020 e janeiro 2021 no bairro Renascer, a maioria das vezes encontrada com o auxílio do cão farejador, enterrada em vários terrenos baldios, sendo então representado pela prisão preventiva dos integrantes da quadrilha, que foram deferidas nesta semana pela 1ª Vara Criminal de Criciúma.
Segundo o delegado André Borges Milanese, foram decretadas novas prisões preventivas de T. A, que já se encontravam presas preventivamente, além de outros integrantes da quadrilha, sendo eles, L. O. P. S, vulgo “rato”, de 23 anos, que também já se encontrava preso pela PM na data de 13/01/21 pelo crime de tráfico de drogas; M. D, vulgo “vascaíno”, que se encontra preso preventivamente desde 20/03/21 pelo crime de tentativa de homicídio; e P. G. R, de 24 anos, cujo mandado de prisão preventiva foi cumprido na data desta terça-feira 25 pela polícia militar.
Todos os investigados responderão presos pelos crimes de tráfico de drogas, associação para o tráfico e participação em organização criminosa, informou Milanese.