Suspeita de matar pai policial em SC teria se inspirado no caso Richthofen
Inspirada na recente repercussão do caso Richthofen, adolescente e amiga buscavam fama e queriam reproduzir o crime no Oeste catarinense
As investigações do assassinato de Neife Luiz Werlang, de 46 anos, apontam que a filha do policial e uma amiga dela, ambas adolescentes, teriam planejado o crime com base no caso Richthofen.
O caso voltou a ganhar notoriedade após o lançamento de dois filmes que revelam as versões de Suzane von Richthofen e do namorado Daniel e do irmão dele Cristian Cravinhos, todos condenados por planejar e executar o assassinato de Manfred Albert von Richthofen e Marísia von Richthofen, pais de Suzane.
A Redação ND+ apurou que as adolescentes confessaram o crime e revelaram que se inspiraram na história de Suzane e em documentários que tratavam a jovem como uma celebridade vítima da sociedade, por isso as adolescentes acreditavam que alcançariam a fama como Suzane.
O policial civil foi morto com três facadas no pescoço na casa dele em São Miguel do Oeste, no Extremo-Oeste de Santa Catarina na noite de sexta-feira (15).
Adolescentes queriam reproduzir assassinatos com base no caso Richthofen, matando pai policial e a esposa dele
O agente foi encontrado caído em um dos cômodos da casa onde morava. A DIC (Divisão de Investigação Criminal), responsável pelo caso, informou que as duas adolescentes confessaram o planejamento e a execução do crime.
Ainda de acordo com a apuração do ND+, as adolescentes planejavam matar a esposa do policial também, mas não conseguiram. Nos bastidores das investigações, já na delegacia, as adolescentes não se mostraram arrependidas e questionavam se ficariam famosas como os Richthofen.
Elas foram apreendidas e, agora, estão sob custódia da DPCAMI (Delegacia de Proteção à Criança, ao Adolescente, à Mulher e ao Idoso). O Poder Judiciário irá assumir o caso.
Entenda o crime
Neife Luiz Werlang, de 46 anos, foi encontrado morto, em casa, na noite de sexta-feira (15), em São Miguel do Oeste. O homem era policial civil em Santa Catarina desde 1996, e apresentava três cortes de faca no pescoço.
A vítima foi encontrada na rua Jorge Lacerda, no bairro Agostini. Quando o Corpo de Bombeiros Militar chegou no endereço, Werlang já estava morto em decorrência dos graves ferimentos. Ele atuava em Paraíso, município do Oeste catarinense.
O delegado João Westphal Martins, que coordena a DIC em São Miguel do Oeste, explicou que a investigação do caso começou ainda na noite de sexta-feira e se estendeu durante a madrugada de sábado (16).
Fonte: ND mais