Acadêmicos desenvolveram proposta e apresentaram aos diretores da casa de recuperação
Nos últimos três meses os acadêmicos de Design da Faculdade Satc se debruçaram sobre o trabalho social da Casa de Acolhida Manjedoura. Entender a importância da entidade na recuperação de dependentes químicos foi fundamental para desenvolver a nova identidade visual. O resultado foi apresentado aos diretores da Casa e veio para dar mais força ao trabalho. “Está nascendo uma nova parceria. Quanto mais divulgarmos a Casa, mais apoio teremos, porque sem doações, sem incentivo, não tem como trabalhar”, ponderou o diretor-presidente da Manjedoura Agenor dos Santos.
Seu Agenor e a esposa, Maria Aparecida, acompanharam com expectativa as apresentações dos acadêmicos da 2ª fase de Design na noite desta quarta-feira (27). Cada grupo trouxe detalhes da inspiração para chegar à nova identidade visual. “Foi um trabalho desafiador, mas gostamos muito do resultado. A participação dos diretores desde o início serviu para entendermos o trabalho que é feito”, explicou a aluna Mônica Jucoski.
Um trabalho feito com amor, dedicação e desprendimento. Sentimentos que transpareceram nas propostas dos estudantes e que estão unificados com as ações desenvolvidas na Manjedoura. A iniciativa acadêmica envolveu as disciplinas de Metodologia Projetual e Projeto de Identidade Visual com os professores Jan Braun e Leandro Cachoeira. “Trabalhamos o conceito geral, identificando qual o DNA da marca, que é o que vai reger toda forma de expressão. A partir dessa definição, os alunos tiveram liberdade para fazer suas criações”, ressaltou Braun.
Os materiais desenvolvidos pela turma foram entregues aos diretores da instituição.
Sobre a Casa de Acolhida
Há oito anos a Casa de Acolhida Manjedoura recebe homens que querem deixar a dependência química. O trabalho do casal Agenor e Maria Aparecida dos Santos é anterior a isso, começou em 2004. A instituição funciona na Lagoa dos Esteves e tem capacidade para receber até 14 pessoas. “Hoje nossa lista de espera tem dez nomes, mas seria bem maior se tivéssemos marcando todos que ligam”, afirmou Maria Aparecida.
Sobrevivendo apenas de doações, a instituição tem um gasto mensal em torno de R$ 30 mil. “Não cobramos das pessoas que ficam conosco, por isso precisamos de apoio. Doações de alimentos, gêneros de higiene e limpeza e em dinheiro são fundamentais”, destacou seu Agenor.
Texto e foto: Assessoria de Imprensa da Satc