Dando seguimento a investigação do homicídio do PM da Reserva Carlos Amarildo Vieira, assassinado a tiros na data de 02/06/18, no bairro Jardim União, informamos que a Polícia Civil obteve provas de que a ordem do crime partiu do presidiário G. L. M., vulgo “Meia Noite”, de 23 anos de idade, que se encontra preso desde o mês de julho de 2017 pela prática do crime de tráfico de drogas.
Durante a investigação G.L.M. foi apontado como líder de uma organização criminosa, sendo recebida denúncia de que a “missão” do homicídio do Cabo Amarildo teria partido dele através de bilhetes oriundos do presídio, também conhecidos por “pipos”.
Em 13/09/18, quando da prisão preventiva de L. I.S., vulgo “No”, um dos autores direto do homicídio do Cabo Amarildo, foram encontrados alguns “pipos” escondidos na casa de L.I.S., contendo um deles informações sobre a morte do policial aposentado.
Referidos “pipos” foram periciados pelo (IGP), Instituto geral de Pericia constatando o laudo de exame grafotécnico que os escritos se originaram do punho de G.L.M., confirmando assim a denúncia de que a ordem do crime havia partido dele. Desta forma, a Polícia Civil formalizou na presente data o indiciamento de G.L.M.pelo crime de homicídio qualificado pela torpeza, impossibilidade de defesa e contra agente da segurança pública, praticado contra o policial militar.
Cabe agora ao Ministério Público analisar as provas apresentadas e decidir sobre a instauração de ação penal contra o indiciado, enfatizou o delegado e coordenado da DIC de Criciúma, André Borges Milanese.
Texto:redacaojb@yahoo.com.br: Colaboração Polícia Civil