[caption id="attachment_8979" align="alignnone" width="169"] Hoje não vejo nenhum nome melhor que o Clesio pra disputar a prefeitura[/caption]
União Democrática Nacional (UDN), foi um partido político brasileiro fundado em 7 de abril de 1945, frontalmente opositor às políticas de Getúlio Vargas e de orientação conservadora, que foi dissolvida em 1965 após o golpe militar. Em Santa Catarina, a UDN está sendo comandada pelo dentista e presidente da Fundação Cultural de Criciúma Júlio Lopes, que é entrevistado por Gentil Francisco.
GF: Como está a organização do partido em Santa Catarina e Criciúma
Júlio Lopes: Estamos em contagem regressiva para registrar o partido no TRE, a UDN já foi homologada. A exigência para o registro é de 4.200 filiados, e nós já temos seis mil. Temos prazo até setembro se quisermos disputar a eleição municipal em 2020. Para cumprir a meta, temos que homologar o partido no mínimo em três municípios, já fizemos em Otacílio Costa, Erval do Este, em Criciúma temos cerca de mil assinaturas, mas precisamos de mais seis mil, é 5% do eleitor do município.
GF: Quem será o presidente da UDN em Criciúma
Júlio Lopes: A presidência em Criciúma será por mérito lucrativo, quem trabalhar mais, arrumar mais assinaturas e ser decente e não for corrupto, será o presidente.
GF: Qual a sua avaliação do prefeito Clésio Salvaro
Júlio Lopes: Hoje não vejo nome nenhum que possa substituir o prefeito Clésio Salvaro. Não deveria ter nem eleição, o correto seria ir no TER e homologar o nome dele.
GF: Seu filho é deputado do PSL, caso o PSL tenha candidato a prefeito, como fica a sua posição, como presidente da FCC
Júlio Lopes: Eu conversei sobre isso com o prefeito, eu tenho liberdade para isso. Faço meu trabalho na praça como presidente da Fundação, e também faço o trabalho político da UDN. O prefeito está sabendo tudo que eu faço dentro do partido, eu repasso pra ele, porque queremos trazer ele pra UDN. Eu vejo o nosso prefeito como um homem conservador, ligado a família e honesto, e seria uma pessoa bem vinda na UDN. Quem sabe lá na frente ele não venha a ser o candidato a prefeito pela UDN, hoje eu lutaria por isso. O PSL responde por eles, nós vamos onde o presidente Bolsonaro estiver, se o Bolsonaro exigir a participação do partido PSL em candidatura própria, quem vai tomar a decisão de apoiar não será eu, e sim o partido.
GF: O senhor acha que o PSL terá candidato a prefeito em 2020 em Criciúma
Júlio Lopes: Sabe no que eu acredito no PSL, eu acredito que eles não terão candidatura própria, não como cabeça de chapa, candidato a prefeito é outra coisa. Acredito que eles terão candidato, mas vão apoiar uma candidatura forte, que seja conservadora, candidato que obedece as leis judaicas cristão, e vejo o Clésio como a pessoa certa para do PSL, embora não respondo por eles. Volto a afirmar, acho que o PSL vai apoiar um candidato forte.
GF: Caso a UDN não fechar com o Clésio e ficar com o PSL, o senhor poderá deixar a Fundação
Júlio Lopes: A UDN não vai fechar com ninguém, ela vai apoiar um candidato, e provavelmente não é candidato que o PSL quer. Volto a dizer, acho que o PSL não vai ter candidato a prefeito. Não vejo hoje ninguém que tenha compromisso com a família e com a cidade como o Clésio. Eu estou na Fundação por mérito, e não por política. Volto a afirmar, se a eleição fosse hoje eu estaria com o Clésio.
Entrevista: Gentil Francisco