Segundo o 'empretômetro', programa de autoria do senador Jorginho Mello viabilizou R$ 3,3 bilhões
O chefe da Secretaria de Produtividade, Emprego e Competitividade do Ministério da Economia, Carlos da Costa, afirmou nesta terça-feira que a pasta já estuda a ampliação do Fundo Garantidor de Operações, de R$ 15 bilhões, do Tesouro Nacional, para ampliar e garantir a operação do Programa Nacional de Apoio as Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe).
A possibilidade de aumentar o volume de recursos surgiu depois que foram viabilizados R$ 3,3 bilhões em crédito pelo programa em pouco menos um mês desde que começou a rodar, sendo que dois terços deste montante foram desembolsados apenas nesta segunda-feira (06).
Ainda conforme a secretaria, a procura pela linha de crédito está sendo muito alta e agora que o programa chegou na ponta, a tendência é de que cada vez mais esses números aumentem. O Pronampe já é o programa do Governo Federal que mais disponibilizou recursos desde que pandemia de Covid-19 começou.
O autor do Projeto de Lei 13.999/2020, que institui o Pronampe, senador Jorginho Mello (PL-SC), comemora o bom desempenho da iniciativa e destaca a sensibilidade do Governo Federal às necessidades do programa.
- Essa é uma excelente notícia. Nós sabemos que não conseguiremos salvar todas as micro e pequenas empresas, mas estamos fazendo uma verdadeira operação de guerra para viabilizar o crédito para essa categoria que é quem garante a grande fatia dos empregos no país e salvar o maior número de empresas possível. Os números provam que o Pronampe, sancionado pelo Presidente Bolsonaro, é um sucesso. Ele mesmo foi quem deu apoio firme para que isso se concretizasse – afirmou.
Banco do Brasil emprestou quase de R$ 2 bilhões em um só dia
Após demora para viabilizar o crédito pelo Pronampe, o Banco do Brasil mostrou que está alinhado com o projeto para conceder os recursos às micro e pequenas empresas. Apenas nesta segunda-feira, a instituição desembolsou R$ 1.882.010.124,43.
Os dados são do próprio Ministério da Economia, disponibilizados através do Emprestômetro, plataforma criada pela pasta para dar maior transparência ao Pronampe.
Conforme o Emprestômetro, o Banco do Brasil já atendeu mais de 32 mil contratos de empréstimo. Além do BB, a Caixa Econômica Federal firmou outros 20 mil contratos e anunciou na semana passada que não cobrará mais taxas de abertura de crédito e nem seguros prestamistas. A Caixa já desembolsou cerca de R$ 1,5 bilhões.