Filas para exames de cateterismo estão zeradas em Criciúma

Filas para exames de cateterismo estão zeradas em Criciúma
Mutirão feito pela Secretaria de Saúde em parceria com o Hospital São José (HSJ), vem realizando atendimentos desde julho A parceria entre a Secretaria de Saúde de Criciúma e Hospital São José (HSJ), atingiu sua meta de zerar filas para procedimentos cardíacos através do exame de cateterismo. O objetivo foi oficializado em julho, em reunião feita entre o prefeito, Clésio Salvaro, e representantes do HSJ. Em julho eram 120 exames. O investimento foi de R$ 614.72, por meio do Sistema Único de Saúde (SUS), e R$ 1.2 mil em recursos próprios. Mensalmente são realizados 34 exames. “Antes estavam sendo realizados 14 exames por mês e ampliamos para 34. Assim conseguimos zerar as filas e auxiliar pessoas que estão necessitando de procedimentos cardíacos, facilitando principalmente o processo para cirurgias”, ressalta o secretário municipal de Saúde, Acélio Casagrande. Prioridades Segundo o médico e regulador da média e alta complexidade, Carlos Nappi, a prioridade são pacientes com Doença Arterial Coronariana (DAC). “São pacientes que sofreram a obstrução das artérias coronárias, que são os vasos sanguíneos que irrigam o músculo do coração. Também são priorizadas pessoas com diabetes, dislipidemia - que seria o aumento do colesterol, pacientes na fase pré-operatório e outros fatores de risco”, explica o médico. Exame O exame de cateterismo é feito através de um cateter introduzido na artéria periférica. “Os cateteres injetam contraste nas artérias coronárias, mostrando o grau da obstrução. É indicado para confirmar Doença Arterial Coronariana, do músculo cardíaco, dos vasos pulmonares e da artéria aorta”, enfatiza Nappi.   Segundo o médico cardiologista e cirurgião cardíaco do HSJ, Ricardo Choma, o cateterismo é importante também para evitar infarto e manter a saúde cardíaca. “O exame é padrão para mostrar a anatomia das artérias do coração e com isso definir qual o melhor tratamento. Sendo remédios, angioplastia ou cirurgia”, afirma.       Texto: Maria Duarte Foto: arquivo Decom