Diego Scott está desaparecido há um mês e foi visto pela última vez quando foi detido pelos policiais militares em ocorrência de violência doméstica.
Foram cumpridos nesta segunda-feira (15/2) os mandados de prisão dos dois policiais militares de Laguna suspeitos do desaparecimento de Diego Scott, que foi visto pela última vez no dia 15/1, ao ser detido pelos suspeitos, em Laguna. A prisão preventiva foi decretada Pela Justiça, com parecer favorável do Ministério Público de Santa Catartina (MPSC), porque os dois estariam interferindo nas investigações - subtraindo provas e ameaçando ou coagindo testemunhas - e devido aos indícios de autoria já coletados nas investigações quanto a crimes como abuso de autoridade, prevaricação e outros.
O caso está sendo investigado desde o momento em que a família de Scott comunicou o seu desaparecimento às autoridades policiais, com o acompanhamento da 1ª Promotoria de Justiça da Comarca de Laguna, com atribuição no controle externo da atividade policial.
Os dois PMs já estavam afastados de suas funções ¿ uma medida cautelar alternativa à prisão - desde 28 de janeiro, justamente para evitar que eles prejudicassem as investigações. Mesmo assim, conforme as apurações, eles teriam continuado a tentar interferir no processo.
As investigações constataram que os suspeitos teriam eliminado eventuais provas em seus aparelhos de telefone celular, além de terem desligado o tablet e as câmeras da PM por um período após a detenção. Esses equipamentos deveriam ser mantidos em funcionamento durante a ação dos policiais para, entre outras finalidades, permitir a fiscalização das operações por meio do registro de imagens e de dados, como localização e horários das atividades.
A apuração vem sendo conduzida pela Divisão de Investigação Criminal da Polícia Civil e pela Corregedoria da Polícia Militar com acompanhamento do Ministério Público.
Fonte: Coordenadoria de Comunicação Social