Desde janeiro, já foram 44 focos. Trata-se de um aumento de 780% em relação ao mesmo período de 2019, que teve cinco focos durante o primeiro semestre
Criciúma já registrou 44 focos do mosquito Aedes Aegypti desde janeiro. Trata-se de um aumento de 780% em relação ao mesmo período de 2019, que teve cinco focos durante o primeiro semestre. As visitas residenciais realizadas pelos Agentes de Combate às Endemias do Centro de Controle de Zoonoses da Vigilância Epidemiológica, vêm ocorrendo de acordo as orientações do Ministério da Saúde.
Os focos foram encontrados nos bairros Quarta Linha (3), São Simão (1), Próspera (14), Nossa Senhora da Salete (17), Verdinho (1), Santa Augusta (1), Imigrantes (2), Mineira Velha (1), Linha Batista (1), Vila Isabel (1) e Liberdade (2). O monitoramento é feito por meio de 606 armadilhas, semanalmente, instaladas em todos os bairros do município, e 163 pontos estratégicos, cadastrados e monitorados a cada 15 dias.
Pessoas consideradas do grupo de riscos do coronavírus, com idade superior a 60 anos, têm orientações repassadas por interfone nas visitas. Já com os demais, é respeitado o distanciamento mínimo de 2 metros entre a equipe. De acordo com a médica veterinária do CCZ, Mayara Vieira Tizatto, cada agente utiliza equipamentos de proteção individual, como luvas e máscaras, e também a higienização das mãos e de materiais com álcool 70%. “Além disso, as visitas foram limitadas apenas na área peridomiciliar, correspondendo a frente, lados e fundos do quintal ou terreno”, explicou.
Período de chuva
Segundo Mayara, dias chuvosos tendem aumentar os focos, pois o ovo do mosquito dura até um ano e meio em ambientes secos. “Então qualquer chuva já é condição suficiente para esses ovos eclodirem e o mosquito continuar se proliferando. O ponto fundamental para evitar a proliferação do mosquito é não deixar a céu aberto recipientes que possam acumular água”, finalizou.
Como prevenir
Para prevenção é necessário alguns cuidados especiais, tais como lavar, semanalmente, com água e sabão tanques utilizados para armazenar água; manter caixas d’água bem fechadas; remover galhos e folhas de calhas; não deixar água acumulada sobre a laje; encher pratinhos de vasos com areia até a borda ou lavá-los uma vez por semana; trocar água dos vasos e plantas aquáticas uma vez por semana; colocar lixos em sacos plásticos resistentes e em lixeiras fechadas; manter garrafas de vidro e latinhas de boca para baixo; fazer sempre a manutenção das piscinas, etc.
Os sintomas da dengue são febre alta, dor atrás dos olhos e dor muscular intensa. Diante deste quadro, o paciente deve procurar imediatamente uma Unidade Básica de Saúde (UBS) para atendimento médico. As pessoas não devem se automedicar e nem utilizar medicamentos à base de ácido acetilsalicílico, como: Aspirina e AAS. Os anti-inflamatórios também devem ser descartados, pois podem aumentar o risco de hemorragias.
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