O clássico começou com ambos os times se estudando e tocando bastante a bola antes de tentar encontrar espaços perto da intermediária adversária. Em casa, o Criciúma tomava mais iniciativa e buscava mais o ataque, controlando mais as tentativas ofensivas do jogo. No entanto, nas poucas chances que teve, principalmente com bolas alçadas na área, a Chapecoense ameaçou a meta de Luiz.
Morno, o jogo foi caminhando sem emoção, com toques de lado sem levar perigo para nenhum lado.; A melhor chance do Tigre foi só aos 40 minutos, depois de recuperar a bola na saída errada dos visitantes. Sandro recebeu dentro da área e deu uma de atacante, dominando e batendo de primeira, para boa defesa de João Ricardo.
O segundo tempo teve roteiro diferente, com um aumento de velocidade nos toques de bola, os times buscavam mais o ataque. O Criciúma foi quem chegou perto primeiro. Com duas boas jogadas antes dos 10 minutos, primeiro Reinaldo, driblou o goleiro, mas o viu a zaga salvar quase na linha, depois com Marlon chutando forte de fora da área. A Chape respondeu aos 16 minutos, numa jogada armada por Renato pela direita, que a Chapecoense ameaçou com cabeçada de Augusto.
Foi só nos últimos dez minutos que o placar saiu do zero. EM contra-ataque, mai um puxado por Renato, o meia achou Perotti, que chutou de de fora da área e contou com uma falha do goleiro, que deu rebote, aproveitado por Augusto.
Os donos da casa não conseguiram reagir em busca do empate e quem chegou perto de marcar foi a Chape, que parou numa boa defesa de Luiz em chute forte de Everaldo. A pós o gol da Chapecoense as vaias foram inevitáveis contra a direção, principalmente contra o presidente Dalfarra. O fato mais estranho do jogo foi no momento das vaias, o hino do Tigre foi colocado para abafar os torcedores, e isso causou mais revolta nos torcedores.
Texto e foto: Gazeta, com colaboração de redacaojb@yahoo.com.br