Lideranças das comunidades atendidas pelo Programa de Extensão Território Paulo Freire, da Unesc, conheceram, na noite de quarta-feira (5/9), os projetos aprovados e que serão colocados em prática a partir deste mês para o período de atuação 2018-2020. As propostas apresentadas contemplam temáticas apontadas anteriormente como necessidade pela própria comunidade e serão trabalhadas por alunos e professores dedicados a 12 diferentes projetos.
O Programa de Extensão é realizado pela Universidade desde 2013 e atualmente tem a coordenação da professora Scheila Martignago Saleh. A intenção das atividades é de ampliar a capacidade de autonomia das comunidades e levar cidadania das mais variadas formas. “Nós estivemos aqui ouvindo as demandas das lideranças e agora voltamos para apresentar os projetos aprovados e que logo serão colocados em prática. Toda a equipe está muito ansiosa e entusiasmada para ver tudo isso se tornando realidade mais uma vez”, comentou Scheila.
Conforme a coordenadora, o engajamento da comunidade é o ponto crucial para o sucesso das atividades. “Se a comunidade quer, com certeza dá certo. No Bairro São Francisco, por exemplo, já realizamos um dos projetos e tivemos um resultado excelente. Eles já desenvolveram autonomia e agora podemos levar o aprendizado para outra localidade. Assim vamos exercendo nosso papel’, completou.
Participação ativa
Os moradores do Bairro Nova Esperança Nilton Vaz e Lourival Carlos Alves fizeram questão de participar da reunião com as lideranças da Unesc e ouviram atentamente a apresentação de cada um dos projetos. Conforme Nilton, agora sua tarefa é levar adiante as informações à comunidade. “Isso é muito interessante e faz a diferença para os nossos bairros. Vou contar para a comunidade e incentivá-los a participar. Eu mesmo já faço caminhada e fisioterapia com a Unesc e é algo muito bom para mim. Temos que aproveitar esse espaço que recebemos”, salientou.
Um dos depoimentos mais emocionantes da noite foi o da diretora da Escola Padre Carlos Weck, do Bairro Mineira Velha, Tomazia Alexandra Martinhago. O impacto sentido dentro da instituição através dos projetos do Território, de acordo com Tomazia, é imensurável. “Com esses projetos e tudo o que nos oferece a Unesc faz valer seu título de Universidade Comunitária. Ela simplesmente transforma realidades”, destacou.
Conforme a diretora, o sentimento ao participar de atividades como as apresentadas é de gratidão e segurança por saber que pessoas preparadas estão projetando o futuro das comunidades. “Os projetos atendem as mais variadas faixas de público e fazem com que as pessoas se sintam como verdadeiros cidadãos. A cidadania acontece por meio da informação e é isso o que estamos recebendo. É muito valioso”, completou Tomazia.
Os bairros contemplados pelo Território Paulo Freire são: Vila Belmiro/Jardim União, Progresso, Vila Manaus, Mineira Velha, Santa Luzia, Mineira Nova, São Sebastião, São Defende, Imperatriz, Nova Esperança, Santo André e São Francisco.
Projetos apresentados:
Bem Viver com Alzheimer;
Cartografia participativa no território Paulo Freire: resgate da cidadania pelo reconhecimento do lugar em que se vive;
Cidadania na Terceira Idade: o envelhecimento saudável no Território Paulo Freire;
Diálogos Urbanos no Território Paulo Freire - políticas públicas e construção do direito à cidade; Educação Ambiental em escolas do Território Freire, localizadas próximas ao bairro Santo André;
Escola de pais e filhos: diálogos entre universidade, escolas e comunidade; GOSTAR - Grupo Operacional em Saúde: Tecnologia da Informação e Comunicação, Apoio e Reeducação no Combate ao Sobrepeso e Obesidade de Crianças e Adolescentes Residentes na Área de Abrangência do TPF;
Leitura literária com detentos: uma contribuição para a cidadania;
Núcleo de Atenção Multidisciplinar a Saúde do Idoso – Namusi;
Projeto de Atenção Materno Infantil e Familiar - Pamif: Interdisciplinaridade Com Grupos Grávidos e Com Bebês;
Soft Skills em contextos de vulnerabilidade social: Formando cidadãos para a indústria 4.0 e com competências relevantes para o Século XXI;
Tartaruga: Esportes aquáticos (natação, Biribol e Polo aquático) para Idosos portadores de Doenças crônicas não transmissíveis (DCNTs).
Texto e fotos:Imprensa
Setor de Comunicação Integrada - Unesc