Carlos Bolsonaro é citado como chefe de uma organização criminosa, aponta juiz
- Em decisão, juiz afirmou que Carlos Bolsonaro foi citado como chefe de uma organização criminosa
- Declaração consta na decisão em que o juiz Marcello Rubioli aprovou a quebra de sigilos bancário e fiscal do 02
- Carlos Bolsonaro é investigado pela prática de rachadinha e também pela contratação de funcionários fantasmas na Câmara de Vereadores do Rio de Janeiro
O juiz Marcello Rubioli, da 1ª Vara Criminal Especializada do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, aprovou a quebra de sigilos bancário e fiscal do vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ). Na decisão, o magistrado diz que foram verificados “indícios rotundos de atividade criminosa em regime organizado” e que Carlos Bolsonaro é “citado diretamente como o chefe da organização”.
A informação foi revelada pela colunista Juliana Dal Piva, do portal Uol.
Carlos Bolsonaro é investigado pela prática de rachadinha e também por nomeação de funcionários fantasmas no gabinete da Câmara dos Vereadores do Rio.
No dia 5 de maio, o Ministério Público do Rio de Janeiro pediu a quebra de sigilo do vereador. Em 24 de maio, o pedido foi acatado pelo juiz. Ana Cristina Valle e outros 25 investigados também tiveram os sigilos quebrados.
Segundo o Uol, Carlos Bolsonaro foi procurado, mas não se manifestou sobre a citação no relatório do juiz Marcelo Rubioli.
O Ministério Público, que pediu a quebra de sigilo, disse que pelos elementos colhidos na investigação, “já é possível vislumbrar indícios da existência de uma organização criminosa caracterizada pela permanência e estabilidade, formada desde o ano de 2001 por diversos assessores nomeados pelo parlamentar (Carlos Bolsonaro) para cargos na Câmara Municipal.”
Fonte: Yahoo.com