Banana Bowl chega ao fim com dois brasileiros entre os campeões

Banana Bowl chega ao fim com dois brasileiros entre os campeões

Superação dos desafios e alto nível dos competidores marcaram a 51ª edição do torneio de tênis

Após oito dias de competição, chegou ao fim, nesta sexta-feira (5), a 51ª edição do Banana Bowl, realizado nas quadras de tênis da Sociedade Recreativa Mampituba. O Brasil foi o grande campeão da categoria 16 anos: Kauã Cressoni venceu o também brasileiro Henrique Brito na chave masculina e Olívia Carneiro derrotou a peruana Daniela Rubio na chave feminina.

Já o chinês Juncheng Shang, que ocupa a quinta posição no ranking mundial de tênis juvenil, levou a melhor sobre o português Miguel Gomes e foi o campeão da categoria 18 anos, na chave simples masculina. No simples feminino, a vencedora da categoria 18 anos foi a francesa Oceane Babel, em cima da eslovaca Bianca Behulova. Oceane está na 18ª posição no mesmo ranking.

Na categoria 14 anos, os campeões foram o equatoriano Francisco Castro, no masculino, e a chilena Giuliana Ciangherotti, no feminino. Eles venceram o equatoriano Mario Galarraga e a brasileira Leticia Marangoni, respectivamente.

A final de duplas na categoria 18 anos masculino foi disputada apenas por norte-americanos: Alexander Bernard e Dali Blanch venceram Jack Anthrop e Aidan Kim. Já no feminino 18 anos, a dupla russa Kira Pavlova e Diana Shnaider foi campeã em cima da francesa Oceane Babel e da argentina Solana Sierra. Não ocorreram disputas em duplas nas categorias 14 e 16 anos.

A pandemia e seus desafios

O Banana Bowl é considerado o maior torneio de tênis infanto-juvenil da América Latina e um dos cinco maiores do mundo. Por conta da pandemia e do Decreto do Governo de Santa Catarina que impede o funcionamento de clubes recreativos e a realização de eventos esportivos por dois fins de semana, a competição sofreu algumas alterações. Uma delas foi o impedimento ao acesso de público externo e outra foi o adiamento das categorias Kids e 12 anos.

“Agradecemos ao Mampituba, na pessoa do presidente Edézio (Carminatti), que é um clube maravilhoso e, neste ano, abraçou o evento e entendeu a responsabilidade que teríamos em meio a um contexto de pandemia. Também às equipes da CBT e da FCT (Federação Catarinense de Tênis), na pessoa do presidente Alexandre Farias, pois, sem esse grande empenho, o Banana Bowl não teria acontecido”, pontuou o presidente da Confederação Brasileira de Tênis, Rafael Westrupp.

Farias, inclusive, reforçou que foi um grande desafio realizar o torneio, mas que, mais uma vez, a superação das equipes organizadoras e dos atletas foi um show à parte. “Fizemos o possível para entregar um grande evento e acredito que conseguimos. Cerca de 400 atletas de mais de 30 nacionalidades participaram dessa edição do Banana Bowl, que se destaca pela superação dos desafios na organização e pelo alto nível dos competidores”, salientou o presidente da FCT.

Mais sobre o Banana Bowl

O torneio seguiu rígidos protocolos. Além de cumprir as determinações da Federação Internacional de Tênis, foi adotada uma série de medidas restritivas, como acesso controlado ao clube, aferição de temperatura, realização de partidas sem presença de público externo, limitação do número de pessoas presentes no clube, disponibilização de álcool em gel, sanitização constante das áreas de uso comum, entre outras.

O Banana Bowl é organizado pela CBT e pela FCT, com apoio da Prefeitura de Criciúma. O torneio tem as chancelas da Confederação Sul-Americana de Tênis (Cosat) e Federação Internacional de Tênis (ITF). Patrocínio de BRB - Banco de Brasília (patrocinador master do tênis do Brasil), Wilson, W A Sport, La Pastina, Hotel Interclass e Água Santa Rita.

   

 

Texto e fotos: Vanessa Amando