Os animais que convivem nas ruas foi assunto dos vereadores, no horário político de terça-feira (7/8). O presidente do Legislativo Julio Colombo (PSB) lembrou a dificuldade de as pessoas que lutam pela causa animal de que estão no desespero de não ter mais condições financeiras de comprar ração para os animais de rua. “Conheço essa questão do CCZ porque tirei da Famcri e passei para a saúde na época em que era presidente da Fundação, pois a questão de zoonoses é questão de saúde pública. No ano passado recebemos protetores de animais e que combinamos que eles fariam projeto de lei e trariam para sabermos exatamente quem ficaria com o zoonoses e quem ficaria com o bem-estar animal, mas não tivemos resposta e estamos aguardando. Falta no município uma política pública que trate dos animais errantes”, disse alertando ainda que a população também tem que fazer a parte dela e não jogá-los nas ruas.
O vereador Ademir Honorato (MDB) lembrou a construção do CCZ – Centro de Controle de Zoonoses, da quantidade de animais pela cidade, além da importância da castração. Lembrou também da verificação dum projeto que possa ser discutido nessa linha.
A vereadora Angela Mello (MDB) lembrou que o MP deu todo investimento para que houvesse toda a estrutura no CCZ, e uma das dificuldades era de quem era a obrigação. Em um dos bairros da cidade são 11 cachorros abandonados. “É importante termos o controle, conversar com ONGs e discutirmos a questão do CCZ”, disse.
“No ano passado nos reunimos com varias ONgs, junto a secretaria de saúde, vigilância sanitária a respeito desses animais, cães e gatos e foi feito levantamento de custo e chegou a conclusão que teria que ser terceirizado, pois seria colocar chip nos animais e também fazer a castração”, lembrou o vereador pastor Jair Alexandre (PSC).
Segundo a Organização Mundial da Saúde estima que só no Brasil existam mais de 30 milhões de animais abandonados, entre 10 milhões de gatos e 20 milhões de cães. Em cidades de grande porte, para cada cinco habitantes há um cachorro. Destes, 10% estão abandonados. No interior, em cidades menores, a situação não é muito diferente. Em muitos casos o numero chega a 1/4 da população humana.
Texto: Daniela Savi: Foto arquivo JB