Violência contra criança é tema de capacitação de diretoras dos CEIs da Afasc

Violência contra criança é tema de capacitação de diretoras dos CEIs da Afasc

O Departamento de Educação Infantil (DEI) da Afasc, realizou quinta-feira (22), uma capacitação com as diretoras dos 40 Centros de Educação Infantil (CEIs) da entidade, sobre “O olhar nas mais diversas situações que levam as crianças a serem protegidas pelos seus cuidadores enquanto permanecem na creche”.

A formação foi realizada para que as gestoras conheçam, identifiquem e repliquem, sobre situações de maus-tratos, negligência e abuso contra crianças.

O sargento da reserva da Policia Militar, Edno Carmélio Dutra, foi um dos palestrantes do dia, e trouxe para as gestoras conhecimentos sobre a Lei 14.344/22 – Lei Henry Borel, que tem como propósito aperfeiçoar o microssistema de garantias infantojuvenil e prevenir e enfrentar a violência doméstica contra crianças e adolescentes. “O papel da escola na vida dessas crianças, que são possíveis vítimas, é muito importante. Toda equipe escolar deve estar atenta aos sinais”, destaca. “Esse aprofundamento que trouxemos nesse encontro, com certeza facilitará para que elas coloquem em prática dentro das creches”, comenta Dutra.

A formação trouxe orientações e diretrizes de como proceder em casos de violência, bem como proporcionar um momento para que a diretora expusesse seu olhar e tirasse dúvidas sobre as demandas de cada CEI, dentro da sua realidade. 

“Esses temas merecem a atenção das gestoras e professoras que estão com as crianças diariamente, pois precisam estar preparadas para as alterações de comportamento das crianças que indiquem sua condição de vítima de qualquer tipo de violência, sendo doméstica, física e psicológica. Com isso, essa criança poderá receber a ajuda necessário, já que a maioria das nossas crianças não sabe ou não consegue pedir ajuda”, ressalta a coordenadora do DEI, Andreza Dagostim.

As diretoras também receberam orientações da advogada do Departamento Jurídico da Afasc, Patricia Guralski, que falou sobre o “Protocolo de atendimento nos casos de suspeita de agressão e/ou violência física e sexual”; da psicóloga do DEI, Paulina Serafin e da orientadora de Educação Inclusiva, Kalila Daminelli.

Texto e fotos:Milena dos Santos