Construída em 1985, a Escola Municipal Amaro João Batista no Bairro Nova Esperança está necessitando urgentemente de atenção especial do Governo Municipal.
Com 235 alunos na faixa de quatro a 11 anos e duas turmas no ensino integral, a escola que é de madeira passa por momentos de preocupação da direção, dos pais, professores e alunos. Eu estou trabalhando nessa escola há 26 anos, e apenas uma pequena reforma foi feita há 15 anos e infelizmente continua nessa enrolação. Eles falam que para construir uma nova escola é impossível por causa do rio que passa atrás e argumentam que o governo federal não aprova recursos para investimentos neste caso, esclarece a diretora Jane Aparecida Anacleto. Eles falam que só pode fazer algumas reformas, mas isso não vai adiantar em nada. Eles ofereceram um outro terreno em outro bairro próximo, mas os moradores não querem que seja trocado de local. Estamos preocupados, uma semana é uma rachadura que aparece, na outra é uma caixa d’água que estoura, o telhado está caindo, e a armação está tomada pelo cupim. O governo municipal tem conhecimento do problema, e já passou da hora de tomar providencias. Os próprios pais falaram pra gente procurar a imprensa e registrar o descaso com a escola. Tem que tomar uma providência rápida. Daqui a pouco cai o forro ou o telhado encima da cabeça dos alunos e dos professores, não tem mais como esperar. A escola nova tem que ser construída o quanto antes alerta a diretora enfatizando que a responsabilidade não é nossa, e sim da administração municipal pontua Jane.
A auxiliar de direção, Elisângela Sperfeld Bortoluzzi, disse que todos os órgãos competentes já foram comunicados pela direção da escola. O estudo topográfico foi feito pela Unesc, engenheiros já fizeram relatório e a própria defesa civil já foi comunicada, além de abaixo assinado feito na comunidade em 2016.
Foi feito muito remendo, e a escola não suporta mais. As caixas d’água são de amianto e tem que ser trocadas, o chão está cedendo, algumas portas e janelas já não abrem mais. Precisamos urgentemente de uma escola nova, todos nós corremos riscos de vida, alerta Elisângela.
A professora Ana Cristina Viana Machado lamenta a situação da escola. Já aconteceu três vezes acidente com uma caixa d’água que vazou, e se não bastasse elas são de amianto e tem que ser trocadas. A situação é muito preocupante, ainda bem que aconteceu no final de semana que não tinha ninguém na escola. A gente tem medo que aconteça um acidente mais grave com os professores e alunos, salientou a professora.
Várias salas de aulas apresentam rachaduras nas paredes e no próprio assoalho que é de madeira.
Secretária de educação e de obras vão na escola
Na manhã de terça-feira 18 a Secretária de Obras katia Esmieleweski e a secretária de Educação Roseli de Lucca estiveram conversando com a direção da escola. Vamos fazer o levantamento do solo da área em geral. Acreditamos que vamos conseguir fazer uma nova escola, e se possível com dois pisos, disse a secretária Kátia.
Sabemos que é uma luta antiga da comunidade, e acima de tudo uma necessidade. Vamos aguardar os levantamentos e acreditamos que a nova escola será iniciada o mais breve possível, salientou Roseli de Lucca Secretária de Educação
Texto e fotos: Gentil Francisco