Unidades de Saúde de Criciúma oferecem testes rápidos de HIV, sífilis e hepatites

Unidades de Saúde de Criciúma oferecem testes rápidos de HIV, sífilis e hepatites
Município realiza aproximadamente 18 mil testes gratuitos de hepatite B e C por ano. Resultados ficam prontos na hora Para incentivar a prevenção e facilitar o acesso dos moradores à informação, a Secretaria de Saúde, por meio da Vigilância Epidemiológica de Criciúma, oferece testes rápidos e gratuitos de HIV, sífilis e hepatites B e C. Os testes são realizados nas 48 Unidades Básicas de Saúde (UBS), na sede do Programa de Atenção Municipal às Doenças Sexualmente Transmissíveis DST/HIV/AIDS (Pamdha) e nos Centros de Atenção Psicossocial (Caps) III e AD testes rápidos. De acordo com a coordenadora do Pamdha, Patrícia Rodrigues, interessados podem comparecer nas unidades mais próximas das suas residências com o documento de identidade e cartão do SUS. “Os testes podem ser realizados a partir dos 18 meses de idade, caso a mãe seja portadora da doença. Porém, as crianças precisam de uma autorização médica para a realização do exame, além de estar acompanhadas. Já a partir dos 14 anos não precisa de acompanhante”, orienta. Patrícia afirma que aproximadamente 1,2 mil testes de HIV e sífilis são realizados por mês. “O resultado fica pronto na hora. Se for positivo para sífilis, mais exames laboratoriais são realizados. Em algumas situações, a pessoa já teve a doença, mas ainda é detectado no teste. Já o HIV, se um teste for positivo é feito outro teste para confirmar. Caso os dois forem positivos, é confirmado que a pessoa está com a doença”, explica. A previsão é realizar atendimentos às pessoas com soropositivo nas UBS do município em julho. “Serão atendidos pacientes com o quadro estável. As pessoas terão um acompanhamento”, completa. Patrícia ressalta que o município tem aproximadamente 4.500 pessoas portadoras do vírus HIV. Hepatite B e C        Os testes rápidos das hepatites B e C também podem ser feitos em todas as UBS e Caps III e AD de Criciúma. Conforme a coordenadora do Programa de Hepatites Virais, Fabiana De Brida, no mês de março o Ministério da Saúde liberou tratamento para hepatite C a toda população, com chance de 95% de cura. “A hepatite é uma doença silenciosa e sem sintomas, muitas vezes a população não sabe que tem a doença”, alerta. Em julho inicia em Criciúma uma campanha sobre a hepatite, em alusão ao Dia Mundial de Luta Contra as Hepatites Virais, comemorado no dia 28 de julho. Fabiana explica que o objetivo é realizar o teste rápido em toda a população. O Ministério da Saúde quer erradicar a hepatite C até 2030. “Utilizamos um novo tratamento que não tem efeitos colaterais. Desde 2015 foram 172 pessoas que passaram pelo tratamento e apenas seis não conseguiram a cura. Anualmente, realizamos 18 mil testes rápidos de hepatite B e C”, destaca.   Texto: Ana de Mattia:Foto arquivo decom