Melodia, aceitação e sentimentos. Foi em meio a emoção do “Hino da pessoa autista” que o 1º “Simpósio Sul Catarinense sobre Transtorno do Espectro Autista – Ponte para o Futuro” se iniciou sexta-feira (30). O palco do Auditório Ruy Hülse, espaço cedido pela Unesc para o evento, se encheu de alunos da Associação de Amigos do Autista da Região Carbonífera (AMA-REC), enquanto os presentes aplaudiam a canção interpretada por um aluno da APAE de Criciúma.
Após o número musical, palestras e debates tomaram conta do auditório, discutindo as várias camadas que envolvem o Transtorno do Espectro Autista (TEA). Voltado para profissionais e estudantes das áreas da saúde e educação, bem como pais de alunos da AMA-REC e interessados no assunto, o primeiro dia do evento trouxe os temas “Transtorno do Espectro Autista: um ou vários autismos”, abordado pelo professor da Unesc, Dr. Jaime Lin, além de um talk com a presidente do Instituto Autismo e Vida – Organização Rede Gaúcha Pró-Autismo, de Porto Alegre, Ana Paula Dihl Kolmman.
A palavra chave do evento é informação. “O simpósio busca informar a comunidade sobre o TEA, levando informação para quem desconhece a causa e facilitando a interação entre a sociedade e o autista”, disse a diretora pedagógica da AMA-REC, Sandra Henrique. Ela também agradeceu a Unesc pela parceria. “Agradecemos tanto pelo espaço quanto pela atuação de alguns professores junto da AMA, que nos auxiliam com a busca pelo conhecimento e estão aqui para palestras e conduzir debates enriquecedores sobre o TEA”, completou.
O segundo dia de evento, que ocorreu sábado (31), reuniu quatro mesas redondas com os temas “TEA: Passado, presente e futuro”, “Educação, Políticas Públicas e Direito da Pessoa com TEA”, “Avaliação, manejo e acolhimento familiar: contribuições da psicologia para o TEA” e “Práticas de intervenção no atendimento da pessoa com TEA”.
A AMA-REC também auxilia familiares que procuram uma avaliação diagnóstica. Basta entrar em contato pelo telefone (48) 3462-9804. “Estamos de portas abertas para ajudar a quem precisa, bem como desmistificar o TEA para aqueles que buscam saber mais sobre o tema”, finalizou Sandra.
Texto e fotos: Comunicação Unesc