Quase um ano depois, a oportunidade de olhar nos olhos

Quase um ano depois, a oportunidade de olhar nos olhos
Marcos Antônio da Silva é paciente do CER Unesc e, em reabilitação, vivenciou novamente a sensação de estar de pé

O sorriso no rosto de Marcos Antonio da Silva ao se olhar no espelho faz interessante paralelo à expressão de poucos minutos antes, quando sofria dificuldades e sentia dores para conseguir esticar as pernas. Tratando sequelas de um Acidente Vascular Cerebral (AVC) sofrido há quase um ano, Marcos é atendido no Centro Especializado em Reabilitação (CER) II da Unesc e nesta quarta-feira (10/1) pôde ficar de pé pela primeira vez desde a ocasião em que foi acometido pelo AVC.

Acompanhado do fisioterapeuta Rodrigo Serafim Zanette, da fonoaudióloga Leyce dos Reis e do Terapeuta Ocupacional Ademir Peres, ele foi colocado em uma maca na qual, fixado com segurança, pôde voltar a ter a experiência de estar de pé. A equipe, que passou segurança e conforto desde a proposta até a execução da atividade, vibrou junto dele pela conquista.

Logo de cara a expressão do senhor foi mudando e o que era dor virou sorriso. “Agora sim posso olhar vocês olho no olho. Muito bom”, disse, empolgado.

Após tanto tempo sem conseguir levantar e com importantes limitações nos braços e pernas, o paciente apresenta resistência dos músculos ao ficar em posições que não seja sentado na cadeira de rodas ou deitado. “Os músculos vão naturalmente ficando mais rígidos por conta da falta de movimento, mas queremos que essa atividade se torne cada vez mais comum daqui para frente para que ele vá adaptando ao corpo na reabilitação”, explica Rodrigo.

A equipe multiprofissional do CER atende casos de crianças, adolescentes, adultos e idosos com os mais variados casos, tendo como foco central a reabilitação para atividades do dia a dia. “Tudo o que conquistamos com cada paciente já importa muito. É um trabalho constante, desafiador, mas com muita recompensa ao ver realizações como a de hoje”, acrescenta Rodrigo.

A dor, conforme Ademir, ficou completamente de lado diante da imagem refletida no espelho. “Ele mesmo disse que estava sentindo dor. Que ainda é desconfortável esticar as pernas. Mas que até esqueceu disso ao ter a sensação de estar de pé”, comentou o Terapeuta.

O caso de Marcos é um dos centenas de relatos especiais vivenciados diariamente na Unesc e nas Clínicas Integradas de Saúde.

Ao atender mais de 150 mil pessoas anualmente, conforme a reitora Luciane Bisognin Ceretta, a Universidade tem no DNA a paixão pela superação, pela mão estendida, pela mudança de vidas. “Ao presenciar situações como essa, tão cotidianas, mas ao mesmo tempo tão únicas, nosso coração se enche de emoção e coragem para seguir lutando por aquilo que acreditamos, defendendo a causa das Universidades Comunitárias e mostrando com orgulho os diferenciais, que são infinitos, de estar dentro da Unesc e vivenciar tudo isso que ela
proporciona”, destaca.

Oportunidade de fazer parte                                                                                                                                  

Todo esse universo de possibilidades dentro da Universidade e, logo, também possibilitado na atuação nas Clínicas Integradas, está mais perto do que se imagina.

Como uma Instituição completa e preparada para oferecer a excelência em todos os âmbitos de atuação, a Unesc se prepara para receber os novos acadêmicos em 2024. As matrículas para os cursos de graduação já estão abertas aos interessados em ingressar em fevereiro. Para iniciar o sonho de entrar na Universidade não é necessário realizar vestibular, com exceção do ingresso no curso de Medicina. Basta ter histórico escolar em mãos, documentos de identidade e o desejo de dar o primeiro passo.

Para posteriormente concorrer a bolsas de estudo, entre elas do programa estadual Universidade Gratuita, é necessário que o estudante já esteja matriculado, ou seja, é importante que garanta a vaga no curso desejado.

Na página unesc.net/graduação é possível acessar todas as opções em graduação presencial e os diferenciais de cada um.

Texto e foto: Mayara Cardoso/Agecom/Unesc