População da Região Carbonífera tem crescimento de quase 20%

2, 2023 - 19:58
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População da Região Carbonífera tem crescimento de quase 20%
Número de habitantes passou de 390.791, em 2010, para 468.723 neste ano, conforme prévia do Censo divulgada pelo IBGE

Em 12 anos, a população da Região Carbonífera cresceu quase 20%. De acordo com o Censo Demográfico realizado em 2010, eram 390.791 habitantes em 11 municípios. Já a prévia do recenseamento de 2022, divulgada na última semana pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mostra que há 468.723 moradores na soma dos 12 municípios, incluindo Balneário Rincão, instituído em 2013. 

 Na comparação entre os dois levantamentos, houve um acréscimo de 77.932 pessoas, representando alta de 19,94% no período. O crescimento fica abaixo da média catarinense, de 24,23%. Em Santa Catarina, eram 6.248.436 habitantes no Censo anterior, subindo para 7.762.154 em 2022, diferença de 1.513.718 pessoas. Para o Brasil, a prévia indica aumento de 8,91% na população, que era de 190.755.799 em 2010 e passou para 207.750.291.

 

Proporcionalmente, o maior crescimento da região foi registrado em Forquilhinha, onde a população aumentou 40,55% em 12 anos, indo de 22.548 para 31.692 habitantes. Em números absolutos, a maior ampliação no número de habitantes ocorreu em Criciúma, com o acréscimo de 38.780 pessoas no período. Em 2010, Criciúma possuía 192.308 habitantes, enquanto a prévia de 2022 mostra 231.088 residentes.

 

Com 3.783 moradores, Treviso segue com a menor população entre os 12 municípios. Já Lauro Müller foi o único município a apresentar variação negativa no período, com a população passando de 14.367 em 2010 para 14.192 em 2022, redução de 1,22%.

 

Realizado a cada dez anos, o Censo Demográfico não ocorreu em 2020 devido à pandemia de coronavírus. A coleta de dados iniciou em 1º de agosto de 2022 e continuará durante este mês. Para a prévia da população dos municípios, o IBGE utilizou um modelo estatístico tomando como base os dados coletados até o dia 25 de dezembro, quando 83,9% da população já estava recenseada.

As informações foram entregues ao Tribunal de Contas da União (TCU), para fins de cálculo de distribuição do Fundo de Participação dos Municípios (FPM), feita de acordo com o número de habitantes.