A história de sucesso profissional do pesquisador Roger Bitencourt Varela é o resultado das oportunidades criadas na Universidade, onde o ambiente de pesquisa e da convivência com mestres, doutores e pós-doutores, fez despertar o interesse pela iniciação científica. Roger hoje é doutorando da Unesc e antes mesmo de ingressar na graduação, já vislumbrava a possibilidade de participar dos grupos de iniciação científica.
Aos 26 anos, natural de Santa Rosa do Sul, localizada no Extremo Sul catarinense, Roger concluiu o curso de Bacharelado em Ciências Biológicas pela Unesc, em 2012. Ao ingressar na Universidade buscou a oportunidade de entrar em um grupo de pesquisas, ainda no primeiro semestre da graduação. “Antes mesmo de entrar no curso superior eu já sabia dos laboratórios e das pesquisas na Unesc. Assim que iniciei o curso já comecei a procurar um grupo de iniciação científica para me engajar", conta Roger.
Mas não foi apenas a possibilidade de evoluir na área científica que atraiu o interesse do aluno pela Universidade. A estrutura física e a qualidade dos cursos também foram definitivas na sua escolha pela Unesc.
Iniciado o curso de Ciências Biológicas, ao longo dos quatro anos da graduação esteve ativamente ligado às pesquisas da área de saúde, especialmente com os projetos do Laboratório de Neurociências, sob a coordenação do professor doutor João Luciano de Quevedo. Ali acompanhou o trabalho dos pesquisadores e teve acesso às parcerias da Unesc com instituições estrangeiras, o que faz o diferencial na formação dos profissionais que buscam uma carreira de renome na pesquisa científica. Quevedo, que desde 2014 está nos Estados Unidos atuando no Departamento de Psiquiatria da Universidade do Texas, em Houston, comenta que esse é um grande trunfo que a Unesc oferece aos seus acadêmicos. "Há um diferencial para os alunos que estudam em uma universidade: poder ser exposto à pesquisa, ao desenvolvimento científico e tecnológico, à inovação e à cultura. Além disso, na universidade a qualificação dos professores é maior. É uma das exigências para este tipo de instituição".
Mestrado, Doutorado e experiência em um dos mais importantes hospitais do mundo
Em sequência à formação acadêmica Roger Bitencourt Varela ingressou no Mestrado em Ciências da Saúde, com enfoque em Neurociências, pelo PPGCS (Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde) da Unesc. Após a conclusão do Mestrado, em 2015, o próximo passo foi o Doutorado em Ciências da Saúde, também pela Unesc. Entre as linhas de pesquisa estão Neurociências, Neuropsicofarmacologia e Biologia Molecular, com ênfase em modelos animais de transtornos do humor. “Já são aproximadamente nove anos que faço pesquisa, e isso ajudou muito no meu crescimento. Tive oportunidade de participar de eventos científicos no Brasil e fora do país. A Unesc me possibilitou fazer pesquisa e publicar meus resultados em revistas científicas de alto impacto mundial”, analisa Roger.
Como pesquisador da Unesc Roger foi um dos contemplados com a bolsa de estudos para um programa de Doutorado Sanduíche nos Estados Unidos. Chegou a Mayo Clinic, na cidade de Rochester, em julho de 2017 para permanecer por seis meses, realizando pesquisas em parceria com as duas universidades. O sistema Mayo Clinica é formado por mais de 3.700 médicos e cientistas, além de 50.000 profissionais de saúde. No complexo de Rochester, Minnesota, a Clínica possui dois hospitais, um no campus Saint Marys e outro no campus Metodista, que formam um centro médico integrado, com serviços completos de diagnóstico e tratamento em todas as especialidades médicas e cirúrgicas. A equipe médica é formada por quase 2.000 médicos e cientistas e mais de 30.000 profissionais de saúde. "Vim como estudante visitante, com bolsa da CAPES nos primeiros meses, mas agora estou sendo financiado pela própria Mayo, onde estou realizando experimentos de uma parceria entre as duas universidades. Resumidamente, estou vendo os efeitos de duas técnicas diferentes (Deep Brain Stimulation e Optogenética) em modelos de depressão e mania. O laboratório daqui já trabalhava com o modelo de depressão, eu vim para aplicar essas técnicas no modelo de mania que já desenvolvíamos na Unesc. Após esse período, a Mayo me financiou por mais três meses, onde devo concluir todos os experimentos e consolidar essa parceria", relata o pesquisador, que retorna ao Brasil em maio de 2018.
Para Roger a experiência do intercâmbio internacional, proporcionado pela Universidade, é algo incrível. "Trabalhar esse período na Mayo Clinic está sendo uma experiência incrível, uma vez que o Mayo Clinic possui uma estrutura gigantesca e foi eleito o melhor hospital dos Estados Unidos. Estou tendo contato com diversas técnicas diferentes e aprendendo muitas coisas para poder aplicar quando voltar para o Brasil, além de manter contato com pesquisadores do mundo todo. Ele resume sua satisfação e realização na seguinte frase: “Saber que você está contribuindo de alguma forma para promover qualidade de vida para esses pacientes é algo maravilhoso”.
Texto e foto: Assessoria de Imprensa