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Assunto que ganhou mais destaque nos últimos tempos, mas que ainda não é de conhecimento pleno de toda população, a cobrança de tributos reflete diretamente no valor cobrado por determinado produto ou serviço. Em alusão ao Dia Nacional do Respeito ao Contribuinte, comemorado neste mês de maio, a Associação de Jovens Empreendedores (AJE) de Criciúma traz o tema para debate em mais uma edição do Feirão do Imposto, em 2023, com gasolina sem tributos para comercialização.
A ação, que acontece no próximo sábado, 27, das 9h às 12h, tem como parceiro o Posto São Pedro, que disponibilizará 2.000 litros de gasolina sem o valor incluso dos impostos estaduais e federais. Serão distribuídas 100 senhas e cada motorista terá a possibilidade de abastecer 20 litros por veículo. A iniciativa, proposta pela AJE, evidencia os altos impostos que, no caso do combustível, chegam a R$1,41 por litro – um montante que, inclusive, está previsto para aumentar mais 0,30 centavos a partir do dia 01 de junho.
Os altos impostos no Brasil
Segundo um estudo feito pelo Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação (IBPT), os brasileiros podem chegar a trabalhar até 157 dias por ano somente para pagar impostos. Uma realidade que existe em decorrência da carga tributária do país ser uma das maiores do mundo, representando quase um terço do PIB. O alerta estende-se para as empresas, uma vez que o Brasil é o segundo no ranking dos que mais aplicam tarifas no segmento, conforme análise divulgada pela plataforma CupomValido.com.br, com dados da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).
Tendo em mente tais dados, na visão da diretora Jurídica da AJE Criciúma, Débora Sant’ana, o assunto merece destaque e necessita da mobilização da sociedade e dos poderes públicos. “Precisamos conscientizar e trazer a reflexão sobre a importância do respeito ao contribuinte. A arrecadação tributária bate recorde mês a mês, os gastos públicos aumentam, as atividades produtivas funcionam com muita dificuldade, as propostas de reforma tributária não resolvem o verdadeiro problema e só se fala em cobrar mais e mais impostos. Essa é a base do nosso alerta”, destaca.
Texto: Catarina Bortolotto
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