Um semestre dedicado a ensinar política e promover ações de apoio em escolas públicas, asilos e casas de passagem. Assim, o projeto Solidariedade envolveu 137 estudantes da Unesc em 33 ideias, desenvolvidas em 32 instituições Sul Catarinenses, com mais de duas mil horas de trabalho voluntário dedicados nas cidades de Araranguá, Criciúma, Forquilhinha, Içara, Meleiro, Nova Veneza, Praia Grande, Santa Rosa do Sul e Sombrio.
Durante as atividades, os acadêmicos atenderam crianças, adolescentes, idosos e ex-detentos. A professora Janete Trichês, coordenadora do projeto, explica que em 2018 são comemorados os 70 anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos, e as ações desenvolvidas pelos alunos de Direito, Ciências Biológicas, Educação Física e Geografia colocaram em prática alguns dos 30 artigos da Declaração.
“Em uma época em que presenciamos a violação dos direitos humanos a todo momento no Brasil e no mundo, mais do que nunca precisamos falar do direito à vida, promover a paz, defender a democracia e os direitos humanos mais básicos e fundamentais. Eles garantem a dignidade das pessoas, independentemente de sua condição social, política, econômica, cultural e de gênero”, destaca a professora.
Janete também conta que o projeto promoveu palestras, cursos e oficinas, onde os estudantes compartilharam parte do conhecimento obtido na Universidade. “Com ações simples, eles socializar conhecimento para ensinar, e aprender, sobre política, cidadania, direitos humanos, alimentação, hábitos saudável, zoonoses, plantas medicinais e estratégias de combate ao mosquito da dengue”, completa.
Desde 2009 realizando ações positivas
O projeto Solidariedade foi criado no segundo semestre de 2009 pela professora Janete Trichês. Inicialmente desenvolvido apenas por acadêmicos do curso Direito, outros cursos foram integrados. O projeto ocorre duas vezes ao ano – no primeiro e no segundo semestre letivo, dentro das disciplinas de Ciência Política e Sociologia.
Texto e foto: Comunicação Unesc