Mais de sete mil documentos que contam a história do município de Criciúma estão disponíveis no arquivo digital da Câmara de Vereadores de Criciúma. O processo de microfilmagem, utilizado pela Casa, garante a preservação do documento físico, sua originalidade e possibilita o descarte de documentos em formato de papel, além da prevenção dos documentos.
Além disso, com a microfilmagem, garante-se a segurança dos documentos contra extravios, incêndios e acidentes de qualquer natureza. Todo o processo é amparado pela Lei 5.433/1968 e pelo decreto nº 1.799/1996 que considerada a única tecnologia reconhecida como cópia fiel do documento original.
A digitalização dos documentos iniciou em 2008, quando o Legislativo aprovou a primeira resolução que trata da política de gestão documental. Na oportunidade foi criada a Comissão Permanente de Avaliação de Documentos, disciplinando o uso da tabela de temporalidade.
Todos os documentos passam por um processo de triagem, estabelecendo os tipos existentes na Casa. Em 2012, foi instituída a tabela de temporalidade documental do poder Legislativo do Município de Criciúma, iniciando o processo de digitalização e microfilmagem de todos os documentos. Atualmente, estão disponíveis 345 mil páginas digitalizadas.
“Essa é uma forma de acompanhar o avanço da tecnologia e manter a memória documental da Câmara e do Município”, disse o presidente Julio Colombo (PSB), lembrando que a intenção é também aproximar, divulgar, otimizar e preservar a memória de nossa cidade.
Uma cópia dos microfilmes é armazenada em local seguro, fora da sede da Câmara, longe de sinistros, preservando assim as memórias da cidade. No arquivo digital é possível encontrar documentos desde 1925, como a ata da reunião em que se tratou da criação do município de Cresciuma e da comarca de Urussanga.
Você encontra mais informações e os arquivos no site da Câmara Municipal de Criciúma (http://www.camaracriciuma.sc.gov.br/arquivo-digital).
Texto: Daniela Savi: Foto arquivo jb