DIC PRENDE HOMEM QUE MATOU NAMORADA COM MARTELO E MAIS DE 40 FACADAS POR CIÚMES

Domingo por volta das 11h 30, Gisele Pereira da Silva, de 34 anos, foi encontrada morta no interior de sua casa localizada no bairro São Sebastião, em Criciúma, com 40 golpes de faca na região do pescoço e face, além de uma séria lesão na cabeça. A filha de Gisele de seis anos, foi a primeira que viu a mãe morta sobre cama e saiu gritando pela rua pedindo socorro. Durante o atendimento do local do crime, policiais civis da DIC e da DPCAMI e Polícia Militar de Criciúma, obtiveram as primeiras informações, que indicavam que o feminicídio havia sido praticado por L.M.S.C, de 25 anos, namorado da vítima, que havia passado aquela noite na casa de Gisele e desaparecido após ter assassinado a namorada. O delegado de plantão representou no mesmo dia pela expedição de mandado de prisão temporária de 30 dias contra L.M.S.C, que foi atendido pelo Promotor de Justiça e Juíza de plantão, sendo o mandado expedido por volta da meia noite. No início da tarde desta segunda-feira 06, L.M.S.C resolveu se apresentar na DIC, Delegacia de Investigação Criminal comandada pelo delegado André Borges Milanese.  M estava acompanhado de seu pai, confessando a autoria do feminicídio. Ele disse que matou Gisele por motivos de ciúme, dizendo que após ler algumas mensagens no celular da vítima, nas quais ela falava com outros homens, resolveu matá-la, tendo primeiro desferido um martelada na cabeça de Gisele, ainda quando ela estava dormindo, e na sequência efetuado golpes de faca no pescoço dela, fugindo após o crime. L.M.S.C jogou o martelo e a faca utilizada no crime em um terreno baldio nas imediações de sua casa, levando os policiais civis até referido local, onde os objetos foram encontrados e apreendidos.   L.M.S.C. se encontra preso temporariamente por 30 dias e está sendo indiciado pelo crime de feminicídio, qualificado pela crueldade e impossibilidade de defesa, enfatizou o delegado André Borges Milanese. Este foi o sétimo homicídio praticado no ano na cidade de Criciúma. Texto: Gentil Francisco: Colaboração DIC