Deputado Daniel Freitas participa de reunião para debater proposta de vetos da Lei de Abuso de Autoridade

Deputado Daniel Freitas participa de reunião para debater proposta de vetos da Lei de Abuso de Autoridade
O Deputado Federal Daniel Freitas participou, na manhã de hoje, de uma reunião no Palácio do Planalto, para a entrega de uma proposta de 10 vetos para Lei de Abuso de Autoridade.   O documento foi entregue ao presidente Jair Bolsonaro durante o encontro, e também é assinado por entidades de policiais, delegados, juízes e procuradores, e tem o apoio de 53 deputados e 30 entidades. Participaram ainda, os ministros Sérgio Moro (Justiça e Segurança Pública), Onyx Lorenzoni (Casa Civil) e Luiz Eduardo Ramos (Secretaria de Governo).   Segundo Freitas, o Presidente afirmou que irá vetar alguns pontos, mas não adiantou quais serão. “Entre eles, destacou o artigo que prevê como crime de abuso de autoridade o uso de algemas quando o preso não mostra resistência”, explicou o deputado.   O ministro Sérgio Moro, em sua fala, deixou claro que ninguém defende abuso de autoridade de maneira alguma, mas que a intenção tem que ser sempre a de dar liberdade de investigação e punição. Sem flexibilizar punição para crimes, em especial crimes de corrupção. Essa, segundo ele, é a grande preocupação. “O resultado desta Lei será determinante para o nosso País, para o combate à corrupção e para o futuro das investigações da Lava Jato”, contextualizou o parlamentar. O presidente tem até o dia 5 de setembro para decidir se sanciona na íntegra, veta na íntegra ou veta parcialmente. O Presidente já adiantou que o artigo que trata de uso de algemas será vetado. Além das algemas, está na lista das entidades que representam policiais, juízes e Ministério Público o artigo que instituiu a perda do cargo, do mandato ou da função pública como punições para abuso de autoridade e o que obriga a identificação do policial ao fazer uma prisão.   Há cerca de duas semanas, o Conselho Nacional de Procuradores-Gerais do Ministério Público dos Estados e da União (CNPG), emitiu nota pública manifestando preocupação com a referida lei. No texto, cita obstáculos criados à legítima atuação do MP no combate à criminalidade organizada e à corrupção. Texto e foto: Assessoria comunicação Daniel Freitas