Criciúma entre as 50 melhores cidades do Brasil

Criciúma entre as 50 melhores cidades do Brasil

A cidade mais transparente de Santa Catarina, que é nível máximo no Modelo de Excelência em Gestão do Governo Federal e, ainda, destaque no ranking Competitividade e Sustentabilidade dos Municípios, agora comemora mais uma conquista. Criciúma está entre as 50 melhores cidades do Brasil. O município é o 15º no ranking divulgado na última quarta-feira (29), pela IstoÉ, na edição especial “As Melhores Cidades do Brasil 2022”. “O reconhecimento mostra que o planejamento estratégico realizado no Município tem gerado frutos. Nosso objetivo com esse trabalho sempre foi o de ser, até 2040, nacionalmente reconhecido como cidade para investir, prosperar e ser feliz. Estamos no caminho certo”, ressaltou o secretário-geral Vagner Espíndola Rodrigues.

 

No ranking Melhores Cidades do Brasil 2022, os 5565 municípios além de serem classificados em um ranking geral — que engloba todas as cidades brasileiras — foram categorizados e premiados de acordo com seu porte, ou seja, conforme o tamanho de sua população, no período em que a pesquisa foi feita. Entre as cidades de grande porte, que possuem mais de 200 mil habitantes, Criciúma ficou na 11ª colocação. “Um resultado à altura da nossa cidade, que tem se destacado cada vez mais como polo de investimentos e um bom lugar para viver”, afirmou a prefeita Roseli De Lucca Pizzolo.

 

“Isso é reflexo de uma gestão focada nos resultados. Política fiscal, indicadores econômicos, sociais e políticas de acesso ao conhecimento digital somados aos prêmios de cidade transparente e gestão educacional inovadora levaram Criciúma a este invejado patamar”, destacou o secretário da Fazenda, Celito Cardoso. E ele lembra ainda que, agora, a responsabilidade só aumenta. “Para o futuro, vamos focar ainda mais em estratégias para se estratificar no crescimento global da cidade de Criciúma”, concluiu.

 

Sobre a pesquisa

 

A pesquisa traduz como os municípios se comportaram e quais se saíram melhor nesta última década em que o País cresceu apenas 0,4%, na média anual – o crescimento mundial foi de 3%. O objetivo foi analisar, classificar e mapear o nível de desenvolvimento socioeconômico de cada um para formar o ranking.

 

O ranking considerou a pontuação dos municípios em 16 categorias, elencadas após a análise de 281 indicadores. As categorias foram divididas em: Indicadores Fiscais: capacidade de arrecadação, execução de orçamento, aplicação na saúde e educação, e capacidade de pagamento; Indicadores Econômicos: padrão de vida, mercado de trabalho e comércio exterior; Indicadores Sociais: atenção ao jovem, educação, responsabilidade social, habitação e qualidade de vida; e Indicadores Digitais: mobilidade digital e acesso digital ao conhecimento.

 

Como as cidades foram classificadas

 

Conforme publicado no material especial publicado pela IstoÉ, a Editora Três e a Austin Rating firmaram parceria com o objetivo de analisar, classificar e mapear o nível de desenvolvimento socioeconômico nos 5.565 municípios brasileiros. Para atingir tal objetivo, foi desenvolvido o Índice de Inclusão Social e Digital (IISD), que analisa 281 indicadores relacionados às áreas social, econômica, fiscal e digital e permite hierarquizar as cidades com foco na igualdade das oportunidades entre seus habitantes.

 

A análise dos 281 indicadores ocorreu de forma quantitativa e qualitativa. As informações dos indicadores foram extraídas de fontes primárias públicas, como Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Secretaria do Tesouro Nacional (STN), Datasus, Departamento Nacional de Trânsito (Denatran), Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio (MDIC), Ministério do Trabalho e Emprego (TEM), entre outras.

 

Apesar de existirem atualmente 5.570 municípios no Brasil, a amostra contemplou 5.565 cidades (ou 99,91% do total), pois cinco foram emancipados a partir de 1º de janeiro de 2013 e a análise, conforme a empresa responsável, levou em consideração a evolução dos indicadores no período de dez anos.

 

 

 

Texto: Débora Correa: Foto divulgação