CONFECÇÃO DE MÁSCARAS É A SAÍDA PARA COMERCIANTE DO CAMELÓDROMO DE CRICIÚMA

CONFECÇÃO DE MÁSCARAS É A SAÍDA PARA COMERCIANTE DO CAMELÓDROMO DE CRICIÚMA
Cada moeda do mundo tem um determinado valor, o que é chamado de taxa de cambio. Essa taxa varia de acordo com as flutuações do mercado. Ou seja, a oferta e a demanda pela moeda no mundo fazem com que ela se valorize ou perca valor. “Em Criciúma, a preocupação com a alta do dólar poderá deixar muita gente sem material para a venda, principalmente nas lojas do camelódromo de Criciúma. O dólar que quase chegou a R$ 6 reais e hoje gira em torno de R$ 5.21 ainda assusta os comerciantes. A comerciante da loja 29 do camelódromo Lilian de Sousa, que trabalha há 28 anos, está buscando alternativas na confecção de mascaras”. Temos vários problemas, o primeiro é o coronavírus, o segundo a crise política, o terceiro a falta do transporte coletivo e o quarto a alta do dólar. Graças a Deus que há 30 anos fiz um curso rápido de costura, e graças ao curso que estou conseguindo pagar minhas contas vendendo máscaras. Se eu não estivesse fazendo isso, não saberia como tocar minha vida. Moro em Nova Veneza, e com a falta de ônibus, tenho que vim de carro todos os dias e a despesa aumenta mais.”As vendas estão péssimas, e caso o dólar continuar em alta e a crise do vírus não passar rápido, não sabemos onde vamos parar, desabafa Lilian”. Não temos mais produtos, e para buscar fora fica impossível com a alta do dólar. Estamos torcendo e acreditando que dias melhores virão, caso contrário, não sabemos o que fazer. Eu produzo cerca de cinquenta mascaras por dia e esse tem sido meu ganha pão. As máscaras são feitas de pano duplo e o valor é de R$ 5 reais, disse dona Lilian. Texto e fotos: Gentil Francisco